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Este viu-a aproximar-se, suspendeu-lhe das pontas o seu pesado manto; e, enquanto o cervo se desembaraçava do manto com um movimento formidável, o caçador cravou-lhe a lança entre as costelas, fazendo-a entrar até o coração. O animal caiu, e Vamiré sentou-se, extenuado pelo esforço. A pouco trecho porém, levantou-se, acendeu lume, e assou uma posta de cerva.

Está condemnada. Decide-te! tornou a voz Partes ou ficas? Pois bem, fico!... para partir com ella! Avançou desvairadamente para a sua amada, que, immovel, amarrada ao pôtro, parecia cahida em profundo lethargo. Beatriz, perdoa-me! murmurou elle. Não é a ti que eu apunhál-o, é a mim proprio... Seguir-te-hei no teu resgaste! Dizendo isto, cravou-lhe fundo o punhal no coração.

A detractora da senhora Angelica sentiu-se escorchar debaixo do monstro, e cravou-lhe as unhas nas forçuras tremulas do pescoço. O retrozeiro, para salvar a mulher asphixiada, puxava a perna homerica do negociante; o negociante distribuia couces tão a proposito que uma canella do senhor João recuou mal ferida da empreza arriscada.

Depois, a razão, essa vibora idolatrada, cravou-lhe de subito o dente mortal no coração, o sangue refluiu-lhe todo alli, á purpura do jubilo succedeu o pallor do desalento, e o chammejar do enthusiasmo apagaram-no as lagrimas. Que lhe disse, pois, a razão, essa divindade tão cantada, essa mestra da vida, essa filha do céo, que cahiu de á terra pela mesma razão que Lucifer cahiu?

O barão foi direito a elle, e cravou-lhe os olhos nos olhos, que se não baixaram, e que rebrilharam: Gósto de ti, Umbopa, disse em inglez, e tomo-te ao meu serviço. Umbopa evidentemente comprehendeu, porque murmurou em zulú: Está bem. Depois, atirando um olhar para a grande estatura e força do branco, accrescentou: Somos dois homens, tu e eu!

Quando o lobo se arremessou ao pescoço do indio na intenção de lhe verter o sangue e lhe despedaçar as carnes com o vigor das garras, o indio de repente cravou-lhe na garganta a lamina de uma comprida faca de mato. A jorros espirrou o sangue da garganta da fera. Mas a fera não se estorceu nem baqueou.

Aproximou-se do leito onde resonava um homem, e cravou-lhe tres vezes o garfo no pescoço. O agonisante soltou um rugido, que o assassino ouviu, e expirou. Pela manhã encontraram morto o velho Manoel José d'Almeida, professor de latim, com um garfo tinto de sangue sobre a dobra do lençol. José Bento desapparecera. Foi procurado em casa do João Retrozeiro, e não o encontraram.

Carlota cravou-lhe os olhos, um momento humedecidos de lagrimas, e lançou-a de si com um violento gesto de repulsão.