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Amor gerado Entre rios de sangue, ao lampejarem Cruzados ferros, no aduar mourisco Á viva força entrado. Conduziu-vos, dissestes-me, o combate A suberbo palacio. Alto repouso Era de morte ahi: seus defensores Tinha-os o ferro português ceifado, Duas mouras formosas, Vencidas do terror, na fuga anciosas, Cahindo a vossos pés pediram vida, Liberdade, honra, e vós...

E elle, galantemente, respondeu: Trouxe a flor viva no trigal ceifado, e, com tão geitosa resposta, despediu-se e foi-se, aguilhada ao hombro, de vagar, á frente dos bois, cantando, em voz apaixonada, os louvores do seu amor mimoso. Os dois caminharam alguns passos, Maria amparada ao esposo, lenta, tolhida de soffrimento; mas não poude ir além da caverna e deteve-se.

De onde em onde, sentava-se, forçada, porque as pernas não podiam mais. Ouvia gritar a morta. E as suas unhas cravavam-se desvairadamente na garganta do innocente. Chegou ao fundo da quinta, um terreno de trigo ceifado. Verão seco, a terra chistosa era dura. Foi com as minhas mãos que cavei a terra. Como era dura! Parecia que eram pedras que eu partia com as mãos. E ellas encheram-se de sangue.

Ali encontrei passando ao entardecer, em sua plena graça juvenil, como se alada rosa eu entrevisse, a moça que subia das lenturas fecundas do juncal a regalar seus gados com o pascigo, entre cantares ceifado alegremente, vibrando firme a foice, despiedosa, a traçar nos seus dentes a bonina mais branca, e o malmequer, e a mais esbelta haste do azevém onde despontavam as palmas rígidas em que guarda a semente.

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