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Diz então o terceiro cavalleiro: «Amei a Deus e em Deus puz alma e tudo. Fiz do seu nome fortaleza e escudo No combate do mundo traiçoeiro Invoquei-a nas horas affrontosas Em que o mal e o peccado dão assalto. Procurei-o, com ancia e sobresalto, Sondando mil sciencias duvidosas. Que vento de ruina bate os muros Do templo eterno, o templo sacrosanto?

Em derredor de comprida e nodoenta banca de pinho bebiam, gesticulavam e rosnavam em selvatica liberdade uns quinze homens de esqualida catadura e trajos andrajosos que logo á primeira vista se consideravam relé de virtudes duvidosas.

O partido republicano historico, que tem do seu lado o appoio dos principios, a defesa da Constituição, o espirito geral da grande Republica e o progresso crescente das ideias democraticas que acaba sempre por triumphar, não se resignaria a depôr as armas em face d'esse inimigo de intenções mais que duvidosas e a lucta protelar-se-hia até á revanche decisiva.

He justo que a escriptura na prudencia Ache defensão; porque a dureza Das armas he contrária da eloquencia. Assi disse: e tocando com destreza A cithara dourada, começou A mitigar de Marte a fortaleza. Mas Mercurio, que sempre costumou Pacificar porfias duvidosas, Co'o Caducêo na mão, que sempre usou, Determina compor as perigosas Opiniões dos deoses inimigos Com suaves razões e ponderosas.

E uma acclamação, como esta, é vantagem muito grande no começo dos reinados, servindo até de justificar as pretensões mais duvidosas. Não ignoro quanto o poder de Castella excede o de Portugal; mas conto não com os homens do meu reino, que são muito valentes, senão com outros tantos castelhanos, como de mais nações, que de boa vontade engrossarão o meu exercito.

Vem ás vezes sentar-se ao de mim A noite desce, desfolhando as rosas Vem ter commigo, ás horas duvidosas, Uma visão, com azas de setim... Pousa de leve a delicada mão Rescende amena a noite socegada Pousa a mão compassiva e perfumada Sobre o meu dolorido coração... E diz-me essa visão compadecida Ha suspiros no espaço vaporoso Diz-me: Porque é que choras silencioso?

Se encontrava um papel velho, no canto de alguma bibliotheca devia ser do seu poeta: publicava-o. Se os versos eram maus, é porque a copia estava errada: emendava-os. E é assim que, de edição para edição, foi crescendo o numero de composições duvidosas, crescendo o numero de interpetações e emendas, com que o texto cada vez mais se ia depurando.

Quem que em branca neve nascem rosas Que crespos fios de ouro vão cercando, Se por entre esta luz a vista passa, Raios de ouro verá, que as duvidosas Almas estão no peito traspassando, Assi como hum crystal o sol traspassa. Como fizeste, ó Porcia, tal ferida? Foi voluntaria, ou foi por innocencia? He que Amor fazer quiz exp'riencia Se podia eu soffrer tirar-me a vida.

14 "Mas nunca foi que este erro se sentisse No forte Dom Nuno Alvares; mas antes, Posto que em seus irmãos tão claro o visse, Reprovando as vontades inconstantes, Aquelas duvidosas gentes disse, Com palavras mais duras que elegantes, A mão na espada, irado, e não facundo, Ameaçando a terra, o mar e o mundo: 15 "Como! Da gente ilustre Portuguesa Há-de haver quem refuse o pátrio Marte?, Como!

Conservando a carta apertada n'uma das mãos, voltou-se para a rainha e exclamou: Assim o quiz Deus!... Faça-se a sua vontade!... Que duvidosas são as coisas d'esta vida!... Tambem as ha certas interrompeu D. Leonor com muito carinho e uma d'ellas será a tua resignação, que não pósso pôr em duvida...