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Deliciava-se nas profundezas de um somno do qual podia emergir, quando a ultima molecula de tres grãos de morphina se perdesse através dos philtros nervosos. O dormir do somnolento empregado da alfandega explica-se com as vigilias aturadas de D. Angelica. sem reticencias. Para nós é mais comprehensivel o espanto da baroneza do que estava sendo para ella o desespero de sua mãe.

Ora, em caso de luta, eu prefiro o chocolate, porque, emfim, nem nos torna nervosos, como o café, nem anemicos como o chá; que a fallar a verdade elle que para a Hespanha é o caracter, o amor, a vida, a poesia, o commercio, a industria, a politica, a arte elle, o chocolate, é sobretudo nutriente e impregnado de substancias vivificadoras. Pobre Hespanha!

A prelada foi á grade averiguar do accidente, e sahiu convencida de que a orphan era uma douda, a quem Libana, de impudíca memoria, ensinára a fingir ataques nervosos.

E como a pomba teimava em entrar, corriam a opor-se, vedando-lhe a passagem. De repente, um pombo negro abriu muito as asas, agitando-as, tenteou voo nuns pequeninos saltos nervosos e investiu com a pomba, com a desgraçada pomba, e os mais após ele. Havia sangue nos bicos e penas voando em elipsóides, um barulho de asas que se chocavam com fúria.

Desde que elle viera para Lisboa eu não voltara a casa da condessa, por um certo sentimento altivo de reserva e de orgulho. N'esse tempo estava ella absolutamente livre. O conde achava-se em Bruxellas, onde Mademoiselle Rise o tinha captivo dos nervosos e ageis bicos dos seus pés, que então escreviam pequeninos poemas no tablado do Theâtre du Prince Royal. Traga o seu amigo Rytmel

Se os Braganças, como os patricios da velha Roma, tivessem esperado o Brenno moderno, sentados nas cadeiras curues, na omnipotencia augusta do Lacio!... Não esperaram! Fugiram apavorados e... nervosos, para além do Atlantico. Deus lhes perdôe. Chego a crêr o Eterno se amerceie de mim se erro que esta absurda e ephemera conquista foi a alvorada da liberdade em Portugal.

E Amelia, diante d'aquelle chilrear glorioso d'um passaro contente, subitamente, sem razão, n'um d'estes abalos nervosos que vem

Desceu devagar com o copo cheio: a mão tremia-lhe, a agua escorria-lhe pelos dedos. Deitou-se sem rezar. Alta noite Amelia sentiu por baixo passos nervosos pisarem o soalho: era Amaro que, com o capote aos hombros e em chinelas, fumava, excitado, pelo quarto. Ella, em cima, não dormia tambem.

A acção do romance estava em pleno desenvolvimento quando o braço do seu autor caíu desfalecido. Adivinha-se, no entanto, o desfecho do Amor Crioulo pela leitura dos coloridos, nervosos e movimentados episódios em que a sua tessitura se desenha vigorosamente e o conflito sentimental se estabelece.

O resto adivinha-se: é a convulsão das ultimas horas; são restos de sonho; os derradeiros phantasmas, nos seus derradeiros dias; é elle gritando a sua agonia doida, numa casa de saude, a pelejar a morte, como se, de minuto a minuto, lhe rompessem cordões nervosos; finalmente elle ainda, mas com a vida a fugir-lhe e como que afilando-se-lhe até perder-se na noite rehabilitante da sua podridão...