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Nunca amanhecera o cruel dia, Esse dia fatal, que tu seguiste, Noite de espanto, noite de agonia. Téjo, que foste da Tragédia triste O Theatro infeliz, que he do Thesoiro, Que a meus olhos saudosos encobriste? Ah! Não blazones das arêas de oiro, Se em ti contens o Heróe, que ao proprio Marte Esperava ganhar a palma, o loiro.

Se alguem me perguntar onde eu te vejo, Responderei no peito que huns Amores De casto desejo Aqui te pintárão, E são bons Pintores. Mal meus olhos te virão, ah! nessa hora Teu Retrato fizerão, e tão forte, Que entendo, que agora póde apagallo O pulso da Morte. Isto escrevia, quando, ó Céos, que pejo! Descubro a lêr-me os versos o Deos loiro.

Vi no theatro de S. João do Porto representar a Manuela Rey, e parece-me, se penso n'isso, que estou sonhando ainda uma doce illusão meio sagrada, meio profana a de ter visto passar no palco de um theatro um cherubim de azas brancas e cabello loiro. Essa mulher idealmente bella tinha a sua chronica de actriz, a sua historia vulgar no amor como as outras.

Os seus ódios, que a idade acalmara, engolfaram-no no encantado enigma. Sentia que não tivesse sido aprisionado o grande homem loiro, porque talvez este soubesse até onde se estendia a floresta, de onde vinha o rio, e onde a terra tocava no céu.

Calcando essas lages desiguaes, onde tantos corações arquejantes de foram descançar para sempre, uma historia me lembrou, que alguem, que alli viveu trinta annos, piedosamente me contava: Era quasi noite; o céo de purpura, onde o sol agonisava, esbatia-se gradualmente, vindo morrer n'um loiro cendrado, confundindo-se com a lua que se levantava em crescente.

Praza o carvalho a Jove; o loiro a Phebo; a vós o cedro; o cedro, inda saudoso e altivo do seu Libano, inda cheio das lembranças da Biblia, inda soberbo de hospedar em jardins, palacios, templos, Adonai, o Rei Sabio, o Povo Eleito. Assim glorioso e mistico, o bom cedro, o cedro-rei, viu supplice prostrar-se Israel ora a Deus, ora á fortuna, aos ceos e ao mundo, á eternidade e ao tempo.

Mas ella não é uma mulher é uma boneca de Nuremberg!... Vejam o andar articulado, mechanico... Tudo aquillo se mexe por molas! E aquella cabeça d'arara a dar a dar, como se estivesse presa ás espaduas por um parafuso lasso? E depois, meus amigos, ella é toda postiça... O cabello loiro pertenceu a tres cabeças...

Uma estuda em compôr as sobremezas; outra enrama de loiro alta ferrugem das vigas da cosinha; esta, sizuda, de riscado avental e nus os braços, com importancia e afan revira espêtos; aquella, anda scismatica, e raivosa de eu nascer em Janeiro, um mez agreste, que além de um alecrim, de umas violetas, nascidas por engano, além de rosas, frágeis, sem cheiro, e languidas, não cria com que se enflore a meza dos meus annos.

Do sepulcro brota o loiro, e a posteridade amarra a elle os inimigos dos amigos dos homens, os areopagitas idolatras envenenadores dos Socrates crentes. Mas as cinzas não sentem; as estatuas não vêem nem ouvem. «O premio que eu devaneava a principio, quando via tão ás claras a bondade da obra que estava fazendo, era que os filhinhos, e as mães, me acompanhariam, chorando, ao cemiterio.

Os seus cabelos de criança escandinava, loiro cendrado e sêda palha em que havia reflexos quási brancos, tufavam na testa sob o chapéu preto, descaíam

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dormitavam

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