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De limpido diamante e fio de oiro, Quizera-vos tecer collar que á aurora Vencesse em brilho e côr; Mas o poeta, o unico thesoiro Que tem, ah! são as lagrimas que chora E o seu amor. Eu vol-o dou. E do espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia A quem da terra a adora; Se o sol aceita á flôr humilde incenso; Ha no amor tambem muita poesia... Minha senhora! Evora.

No palacete d'uma campa Foram guardados, qual thesoiro, Dentro d'um cofre em cuja tampa Ha versos maus em letras d'oiro. E as almas, promptas para a festa Do seu olimpico noivado, Com uma aureola na testa E azas soberbas no costado, Partiram leves, subrepticias. Entre o esplendor de cem auroras, para o Reino de Delicias. Onde estarão a estas horas

Adeus tranças côr de oiro, Adeus peito côr de neve! Adeus cofre onde estar deve Escondido o meu thesoiro! Adeus bonina, adeus lirio Do meu exilio d'abrolhos! Adeus oh luz dos meus olhos E meu tão dôce martyrio! Desfeito sonho doirado, Nuvem desfeita de incenso, Em quem dormindo penso, Em quem penso acordado! Visão sim mas visão linda! Sonho meu desvanecido!

Era ali o seu thesoiro. Longo tempo ficou estirado, de bruços, sobre os fetos humidos, arquejando longamente.

O frade com os braços extendidos pronunciou as solemnes palavras de benção, descrevendo com a direita o augusto symbolo da redempção: 'Bemdiga-vos Deus omnipotente, Pae, Filho e Espirito-sancto! 'Amen! respondeu o côro; e os tres proscriptos se retiraram, deixando a salvo o seu thesoiro. Assim desappareceu do tumulo o corpo de San'Frei Gil de Santarem.

Havia uma hora que navegavamos por entre alcantis que se recortavam com os vagos contornos de gigantes de pedra. Nas frontes tostadas dos marinheiros porejava o copioso suor do trabalho. A corrente era pequena, e o barco subia vagarosamente a impulsos de vara. Dariamos um thesoiro, se o tivessemos, por uma sombra de oasis. Mas o deserto, que era de pedra, parecia infindo.

Ainda o conservo aquelle cinto precioso, Joanna; ainda a tenho, no meu thesoiro mais guardado, aquella joia, aquella reliquia. E amo-te, e amo-te a ti so como realmente nunca amei nem poderei tornar a amar. Mas aquelle cinto é uma sorte, um talisman, um amuleto em que está o meu destino.

Então afastou a terra, ajoelhou, debruçou-se com avidez sobre a cova, metteu-lhe dentro as mãos, e, arquejante, fazendo um esforço supremo, com um ah! de victoria, puchou a si o cofre, que, rolando no chão, produziu um som criador do extasis. Riu-se alto, enlevado. Depois ergueu-se e com a manga da jaqueta limpou o suor que lhe escorria pela testa. Ali estava o seu thesoiro!... Seu!

Nunca amanhecera o cruel dia, Esse dia fatal, que tu seguiste, Noite de espanto, noite de agonia. Téjo, que foste da Tragédia triste O Theatro infeliz, que he do Thesoiro, Que a meus olhos saudosos encobriste? Ah! Não blazones das arêas de oiro, Se em ti contens o Heróe, que ao proprio Marte Esperava ganhar a palma, o loiro.

Sem duvida sobre o anterior viver que se lhe acabára; revolveria, combinaria de mil maneiras as ideias do preterito, como um avaro, debruçado sobre o thesoiro, mergulha os braços até aos cotovelos, e o coração até ás auriculas, no seu charco inutil de oiro e prata. A pobre criança ruminava ás escuras as visões em que se pascêra na claridade; ia-as convertendo de vagar em substancia propria.

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dormitavam

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