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Brindo o leitor com o capitulo primeiro d'um livro que ha de chamar-se OS SALÕES. Firma-o escuso apresental-o um nome que, ha vinte annos, alvoreceu por entre duas formosissimas auroras: a das letras amenas, e a dos triumphos forenses. O visconde de Ouguella esteve a meio caminho da montanha fragosa por onde se trepa a outra ordem de mais estrondosa celebridade.

Todos estes sinaes, que não se vião Nas Auroras a esta antecedentes, Algum damno mortal nos annuncião. Eu não sinto o que seja: se o tu sentes, Não te seja o dizer-mo mui penoso; E entenderei por ti taes accidentes. SOLISO. N'outro tempo me fôra deleitoso Por extremo, Sylvano, gôsto dar-te; Mas todo gôsto agora me he nojoso.

Nem sempre o azul ethereo Quaes flexas vão cortando, Tambem riem, voando, No chão do cemiterio! Lavam os pés rosados Nas urnas funeraes; Tu, mesmo, nos telhados Moras das cathedraes! Não fujas d'um poeta, Que ha nuvens mais sombrias! Tu moraste uns dias No nicho d'um propheta! Por tanto, tu que adoras A primavera e o Sul, Dize-me, no alto azul, Quem faz sempre as Auroras!

Ó Deus cruel que matas as Creanças! Auroras para o nosso coração, Alegrias, alivios, esperanças! Não sei quem és; eu não te entendo, Deus! E penso, com terror, na escuridão Desse teu Reino tragico dos Céus... Como estou no mundo! Como tudo

E soluçava nervosamente, vertia lagrimas copiosas! Pobre creança! Começava a amar, e logo as primeiras flores desabrochavam espinhosas! As auroras esplendidas dos primeiros dias d'amor sumiam-se mal despontavam, e após os primeiros sorrisos vinham logo as vicissitudes do soffrer. E como ella não soffria agora!

No palacete d'uma campa Foram guardados, qual thesoiro, Dentro d'um cofre em cuja tampa Ha versos maus em letras d'oiro. E as almas, promptas para a festa Do seu olimpico noivado, Com uma aureola na testa E azas soberbas no costado, Partiram leves, subrepticias. Entre o esplendor de cem auroras, para o Reino de Delicias. Onde estarão a estas horas

Camillo, irmanado na grandeza da desgraça a Milton, agonisou privado da luz dos olhos até que, revoltado contra as trevas, arremessou a sua alma para as alturas, que as estrellas e as auroras illuminam. Alexandre da Conceição, adormecido na immobilidade da morte, não é mais do que o envolucro decomposto d'onde se evolou, como um perfume subtil, uma bella alma ardente, mas fidalga.

Santa aspiração que não póde traduzir-se em facto, sonho de fraternidade angelica sem realidade entre os homens, onda crystalina que não chega a banhar todos os corações porque encontra no caminho obstaculos e barreiras. As auroras da terra não esplendem apenas como as do céo. São chamma. Cospem centelhas, e muitas vezes a centelha é o pollen luminoso que gera o incendio.

Oh granitos revestidos De auroras e crepusculos e Lenda: Que o som da minha lyra a vós ascenda! Vossa esculptura de intima harmonia Seja accordes em echos desferidos, Eternidade, Azul, melancholia... Quero inclinar a fronte, Quero dormir ouvindo de Alem-Mundo Meu carme gemebundo Rasgando nuvens, ceus, aladamente, E, baixinho, humanissimo, contente, Humedecendo resequida fonte...

Escreve o author da Chave do enigma fallando da sua infancia: «Fadada vinha pois, segundo cuido, aquella creança para poeta, e poeta unicamente de brandurasVendo-se ainda nas recordações longiquas do passado, continúa: «Foi a infancia do innocente, que eu ainda me recordo bem de ter conhecido, rosada, chilreada, alegrissima como quasi todas as auroras.

Palavra Do Dia

alindada

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