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Atualizado: 2 de setembro de 2025
Foi a infancia do innocente, que eu ainda me recordo bem de ter conhecido, rosada, doirada, chilreada, alegrissima, como quasi todas as auroras. Mas os penates do seu berço haviam sido na cidade; e os passaros cantores não se criam e educam bem senão pelas amenidades tranquillas e scismadoras desses campos.
Ditosos os paizes onde este facto se dá! Em França, por exemplo, Michelet, o velho que morreu moço, absorvera em si a alma da mocidade, que transparecia nos seus livros cheia do perfume da primavera, e do colorido chatoyant de tudo quanto é novo e vigoroso; Victor Hugo, a alma que não envelheceu, conservou na voz da sua lira a frescura matutina do canto da cotovia, que seduz as imaginações juvenis, arrastando-as para o mundo das auroras, para as conquistas da luz.
E o bem é como as auroras. Por isso ao bem não esquece A creança, o ninho, a escola... Tu és como o sol, esmola!
E, em verdade, das minhas perdas de razão ficavam-me lembranças de ter visto o mundo de outra côr, e de haver idealisado formosas chimeras douradas por novas e esplendidas auroras d'outro amor.
Mas ás faces graciosas, Aos negros olhos, que matão, Não imitão, não retratão Nem Auroras, nem Estrellas. Ah soccorre, Amor, soccorre Ao mais grato empenho meu! Vôa sobre os Astros, vôa, Traz-me as tintas do Ceo. Entremos, Amor, entremos, Entremos na mesma Esfera. Venha Pallas, Venha Juno, Venha a Deosa de Cithera.
Infelizmente não a encontrei senão nos cartazes que annunciavam a Joanna do Arco e diziam: Aurora, filha do rei Faz-Tudo e da rainha Christina Amina snr.ª Amelia Menezes. Ora as auroras dos cartazes são como tudo o que é do theatro: só se vêem á noite.
Triste, cativa a Princeza, Cantava de noite e dia, Para encher a soledade Nas angustias que soffria. Passa um Cavalleiro perto, A doce musica ouvia; Mas, como subir á Torre? Tão alta! quem poderia? Deixára soltar as tranças, E até á terra descia Seu fino e lindo cabello Por onde o moço subia. As noites eram auroras Da mais intima alegria, E as ausencias tornavam Cada vez mais negro o dia; Até que d'esses amores, Que ninguem suspeitaria, Ao cabo de nove mezes Formoso Infante nascia. Boas Fadas o fadaram, A qual mais dons lhe daria: Invencivel aos perigos Ser
Ha nas paginas d'ella a estridula alegria victoriosa das auroras escarlates; a languidez voluptuosa e electrica do meio dia abrasado, quando uma sêde infinita contorce em espasmos de febre tudo que respira e vive; a tristeza, dilacerante e intensa como um adeus, da hora do crepusculo; a immensa paz cariciosa, protectora e calmante, das silenciosas noites!...
Eu, pobre de intelligencia, mas amigo do trabalho, do fundo do meu retiro, da minha mansão de paz, minguada de tudo, menos de boa-vontade, estava contemplando com amor, até mesmo com desvanecimento, esta liberdade de pensar, estas auroras novas, este volitar de ideias, este grangeio livre de alimentos futuros, este caminhar de cada um a sabor da propria responsabilidade, sem nem sequer me lembrar da cigarra de Anacreonte e de que houve outr'ora uma Divindade que comia os proprios filhos; de subito vejo um membro da commum abandonar a christandade com a obra debaixo do braço....
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