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De soberana passa a cativa, ao cativeiro das obrigações políticas e morais que são a condição da dignidade e da utilidade, da arte de ser e viver nobremente, em paz e dando a paz.

Vinha depois a Carraquisca, a dansa dos barqueiros e mareantes dos galeões do Tejo; trazem andando um balanço que imita um bambula dos pretos, aprendido nas conquistas. Vae passando a Cativa, uma outra dansa de agrilhoados mouros, bailando aos modos da Salé, vão confessando preito á nova rainha.

Porventura pensou, enlouquecida, igualar em seus falsos tesouros perecíveis a emanação divina da beleza que nas alturas passa e não consente em ser cativa e serva da nossa arte. Porêm, quando acordei, uma doçura estranha baniu essa ilusão que era o meu sonho, e perseguido e vão o dissipou.

Triste, cativa a Princeza, Cantava de noite e dia, Para encher a soledade Nas angustias que soffria. Passa um Cavalleiro perto, A doce musica ouvia; Mas, como subir á Torre? Tão alta! quem poderia? Deixára soltar as tranças, E até á terra descia Seu fino e lindo cabello Por onde o moço subia. As noites eram auroras Da mais intima alegria, E as ausencias tornavam Cada vez mais negro o dia; Até que d'esses amores, Que ninguem suspeitaria, Ao cabo de nove mezes Formoso Infante nascia. Boas Fadas o fadaram, A qual mais dons lhe daria: Invencivel aos perigos Ser

«Neéra é offerecida ao monarcha: a formosura da cativa deslumbra-o. «Coryntho está em uma grande desolação por uma terrivel peste asiatica e a mortandade é enorme. O Rei consulta o Oraculo; que responde: Que o seu Estado ficará livre da peste logo que elle despose uma prisioneira.

«No mar os Piratas disputam entre si a posse de Neéra; e não se entendendo no meio da sua lucta ameaçam de metterem o baixel a pique, e morrerem todos. «O piloto impõe-se aos remeiros, dizendo, que é melhor ir offerecer a cativa ao Rei de Coryntho, porque assim alcançavam um porto de refugio e abrigo, quando fossem perseguidos ou batidos pelas tempestades do mar.

Por que graça de Deus ou por que esmola, por que estranha indulgência consentiste, rola cativa, minha doce serva, que em minhas mãos eu prenda as tuas azas, te beije o peito e o toque a boca impura que murmurou êrro, mentira, a maldade, a descrença e a impiedade?!... Porque quizéste que assim se amassem e vissem nossos olhos, os teus que são a vida e a candidez, e a ternura sem mancha do teu ninho, e os meus que são a morte e a escuridão, e o desejo sinistro e o remorso que uma dorida consciência acusa?!...

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