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Toda a nobre raça de Bayão se honra em mim... Consenti em me dar a mão de vossa filha D. Violante, que eu quero e que me quer, e mandae erguer a levadiça para que Lourenço ferido entre no seu solar e eu vos beije a mão de pae. Das andas, que estremeceram sobre os hombros dos besteiros, um desesperado brado partio: Não, meu pae!

Despido d'ambição, e d'avareza, inclinado á mísera pobreza! Deixa, que por mostrar-me agradecido, A teus honrados pés chegue abatido; E esta boca, por quem serás louvado, Beije o chão duro, dos teus pés tocado. Suspende, Polyfemo, eu não pertendo A tua gratidão, antes me offendo, De a meus pés te prostares abatido, Acatamento ao Ceo devido.

No peito e descarnado do Christo reflectia-se, como uma chaga viva, a luz vermelha da lampada de latão suspensa do docel. A escrivã passou o braço com protectiva ternura á cinta de Gertrudes, e encaminhou-a para diante da abbadessa, dizendo-lhe a meia-voz: Beije a mão á nossa madre-abbadessa, menina.

O talento!... a divina inspiração!... o supremo encanto!.. Coitada! se acreditas n'isso, estás perdida. A tua imaginação doente entregar-te-ha submissa, humilhada, ridicula, ao primeiro noticiarista de soirées que te appareça, á primeira bas-bleu que te escreva cartas, ou á primeira actriz que te beije e abrace.

Mauricio respondeu expansivamente: Conceda-me que lhe beije a mão, prima, e correrei a encerrar-me em casa com as impressões d'esta memoravel manhã. Gabriella concedeu-lhe o pedido e recompensou-lhe com um sorriso o galanteio. E Mauricio foi effectivamente para os Bacellos, com o pensamento occupado pela imagem da prima. No meio dos seus enlevos pungia-o uma ideia. «E Berthapensava elle.

A consciencia! repetiu Bertha, timidamente, como exprimindo uma duvida. Se queres tambem chamar a isto um preconceito de classe, como lhe chamou um de meus filhos, chama-lh'o embora. Em todo o caso obedeço-lhe e de obedecer-lhe me orgulho. E o fidalgo ia para retirar-se, quando Bertha lhe disse, hesitando: E não me consente que lhe beije outra vez a mão?

Conta um velho histrião, descabellado e pallido, Da féra sanguinaria o instincto vil e mau, E vae chicoteando um urso meio invalido Que lambe as mãos ao povo e faz jogo de páu. Depois inclina a face e obriga a que lh'a beije A fera legendaria olhada com pavor: E uma deosa gentil, vestida de bareje, Annuncia o prodigio a rufo de tambor!

Se amar huma belleza se desculpa Em quem ao proprio Ceo, e terra move; Qual he a minha gloria, pois igualo, Ou excedo no amor ao mesmo Jove? Amou o Pai dos Deoses Soberano Hum semblante peregrino: Eu adoro o teu divino, O teu divino rosto, e sou humano. Marilia, teus olhos São réos, e culpados, Que soffra, e que beije Os ferros pezados De injusto Senhor. Marilia, escuta Hum triste Pastor.

O teu nome, envolvido duma auréola fulgente de luz divina, é proferido com amôr por todos que têm no peito um coração que soffre. E tu viverás sempre, oh! Natal! emquanto no mundo houver uma mãe que beije com ternura o pimpolho fecundado no seu ventre e existir um infeliz; que chore uma lagrima! O dia de Natal amanhecera triste e soturno.

Imagine-se por um instante que os novos conjuges assumiram a liberdade de formularem em palavras tudo que tivessem no pensamento, o que diziam um para o outro: « conheço todos os teus defeitos, sei que hei de vir a dar-me muito mal comtigo: achei-te ainda agora profundamente ridiculo n'aquella phrase que me disseste; mas como estamos na lua de mel, deixa-me que te beije com transporte, que te recite ao piano o idyllio apaixonado da minha ventura, que olhe para ti com a sentimentalidade piégas com que os caixeiros romanticos olham para as namoradas, que minta emfim conscienciosamente, como compete a quem se acha de posse de uma posição official e a quem não póde renunciar sem desdouro

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