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Conhecia apenas a ira do mar, mas a colera do homem envenenado pela inveja ou pela traição, jámais a havia sonhado o seu instincto. Por isso vira na mulher o anjo, na sua convivencia a felicidade unica e possivel. Amou! E quão grande teria sido o affecto n'aquella grande alma?! Possuia algum dinheiro das suas economias, julgou-se em circumstancias de casar.

O passado! Quem mais o amou do que eu nesta terra? Quem volveu nunca os olhos com mais saudade para as suas tradições? Eis-aqui a maravilha, melhor que milagres imaginarios, na qual não creio, mas tambem espero.

Rendido á visão que toda a vida o acompanhou, correu a abraçal-a. No seu bemdito captiveiro viveu os derradeiros dias e n'elle morreu, curadas as feridas do mundo nos balsamos da natureza. Amou sempre!

E fallando, como n'um sonho, abstractamente: Desventurado homem! que fatal destino o encaminhou para mim arremessando-o, de encontro ao meu coração, em que estava a sua morte? Porque não amou outras mulheres que o mereciam mais do que eu? Porque não se deixou amar por Carmen Puebla, que o adorava e que morreu por elle? Que cego, que imprudente, que desgraçado que foi!...

O Infante D. João, depois de convalescido da doença de que se disse, soube do fallecimento d'El-Rei seu irmão, de que sobre todos seus irmãos mostrou ser mais anojado e não era sem razão; porque por fallecimento da Rainha D. Filippa, sua madre, o Infante D. João e Infante D. Fernando ficaram pequenos; e El-Rei D. João recolheu para si o Infante D. Fernando, que era mais moço; e deu o Infante D. João a El-Rei Duarte que o criou e amou sempre, como proprio filho: e por esta criação, que com elle teve, álem da geral e natural divida d'El-Rei e irmão lhe devia o Infante D. João, sentiu sobre todos sua morte; porque vindo ante a presença d'El-Rei e da Rainha, depois da obediencia e reverença devida, suas continuas lagrimas e dorosas palavras davam claro testemunho do sentimento de seu coração pela morte d'El-Rei.

Este era aquelle pastor a quem Celia muito amou, ninfa do maior primor que em Mondego se banhou, e que cantava melhor. Veja-se como o snr. dr. Theóphilo Braga anotou estes versos: «*Deve entender-se que foi o pastor, que se banhou no Mondego, e não Celia, como pode inferir-se*.» de Miranda e a Eschola Italiana, p. 49

Seguia-se o recordar as dôres atrozes do abandono d'ella, quando o moço em Lisboa e Ruivães, duas vezes se atirára aos braços da morte, aceitando o inferno, se o lembrar-se o condemnado da mulher que amou na terra, não era o maximo tormento. A final, após os queixumes, subia-lhe do coração aos olhos n'uma lagrima o perdão.

Depois, um dia, o grande senso pratico da Inglaterra viu claramente a necessidade de brilhar menos aos olhos do mundo e de se occupar da machina interior, que começava a desarranjar-se: pôz fóra o grandioso Beaconsfield, e chamou o pratico Gladstone o homem que reconstitue as finanças, que allivia os impostos, que faz as grandes reformas interiores... Mas, apesar de tudo, Beaconsfield ficou como o typo do estadista que mais que nenhum outro amou e desejou a grandeza imperial da patria.

Desappareceu com elle uma das mais poderosas forças sociaes do mundo moderno, a porção mais fecunda e mais gloriosa da grande alma do povo. Ninguem como elle amou a humanidade e ninguem empregou tão vastas e tão profundas faculdades no culto do seu amor. Foi o maior contribuinte dos descobrimentos scientificos d'este seculo.

V. Ex.^a nunca amou? Nunca, pelo menos que eu saiba, respondeu ella ingenuamente. Mais um motivo para eu crêr que o que V. Ex.^a tem, são desejos de amar e ser tambem amada. Talvez, accudiu Magdalena córando, e pregando em Luiz os seus negros, grandes e formosos olhos. E acreditaria V. Ex.^a no amor do primeiro homem, que ousasse render-lhe um culto, confessando-lhe esse sentimento? Conforme.

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