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Por visionario e utopista seria tido, quem exaltando o alcance d'este grande resultado de um systema menos egoista do que o então seguido, ousasse condemnar a frota dos galeões, os monopolios de trafico, o trabalho servil, os exclusivos de bandeira, a vedação de portos, e as theorias do mare clausum.

Mas um dia nos mastareus de enormes galeões appareceu arvorada a bandeira lusitana n'esse grandioso imperio onde as plantas são fructos, as aguas perolas e as pedras preciosas. Esta bandeira significava o symbolo da ; era o labaro da paz e da fraternidade. Por isso de todas as cidades e aldeias se receberam os companheiros de Vasco da Gama como irmãos e amigos.

«Foi cousa mui formosa de vêr a multidão de vélas que foram com el-rei; porque as vélas que estavam no rio de Lisboa para ir com el-rei eram novecentas e quarenta, entre as quaes eram mais de quinhentas d'alto-bordo mui bem artilhadas, e entre estas algumas guerreiras e inexpugnaveis, como eram os galeões d'el-rei, e as náus venezianas, e urcas, e outras muitas portuguezas, todas com artilharia de bronze, com muitas bombas de fogo, e outros artificios e petrechos d'esta qualidade.

Vêde a branca Rainha, dando palmas! Ó suaves mulheres do meu desejo, Com mãos tão brancas feitas p'ra caricias! Ondinas dos Galeões! Nymphas do Tejo! Animaeszinhos cheios de delicias... Vosso passado quão longiquo o vejo! Vós sois Arabes, Celtas e Phenicias! Lisboa das Varinas e Marquezas... Que bonitas que são as Portuguezas! Senhoras! ainda sou menino e moço, Mas amores não tenho nem carinhos!

Pelos fins do seculo XVI, principios do seculo XVII, innumeras naus hollandezas atacavam os galeões e naus portuguezas, que vinham esperar, pelas alturas do Cabo da Boa Esperança, da ilha de Santa Helena e dos Açores. Rijos combates se travaram, verdadeiras heroicidades se praticaram, hoje quasi de todo desconhecidas.

Foi em 1650 que a Hollanda não o govêrno Hollandez, mas a companhia das Indias ali fundou uma feitoria, para refrescar os seus galeões em viagem do mar

Figura na edade media o Mediterraneo e o seu littoral, nas tentativas do Soldão do Egypto contra a christandade; na ultima cruzada capitaneada por S. Luiz, o IX de França, e no seculo XVI na expedição do Imperador Carlos V contra Tunis, sendo auxiliado n'essa empreza por Portugal, um de cujos galeões foi o que com seu talhamar de aço cortou a grossa cadeia que fechava o porto de Goleta.

Havia inglezes, francezes e allemães na armada, que, depois de inteiramente reunida, contava 33 galeões grandes, 27 menores, de tres bancos de remeiros, 32 galeras e 120 fustas, transportes, e outros vasos secundarios. Iam embarcados cincoenta mil homens. Ao passarem á vista do cabo de S. Vicente os navios baixaram as velas por razam das reliquias que ali havia.

Não podia pois, deixar de consagrar alguns minutos á memoria de portuguezes que logram occupar largas e brilhantes paginas de todos os sinceros historiadores, de todos os philosophos que hão registado o progressivo caminhar dos povos na senda da civilisação, na estrada do progresso. Cruzam-se nos mares as rótas dos galeões portuguezes.

Era um famoso marinheiro, que desde 1630, succedendo a Willekens, Pict Heyne e Padrid, limpava os mares de navios hespanhóes e portuguezes, mercantes e de guerra, causava destroços inauditos no oceano, apoderava-se de cópia numerosissima de galeões adversos, e espalhava os sustos e terrores por toda a immensidade dos mares.

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