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Porque é que nos creastes?! Incessante Corre o tempo e géra, inextinguiveis, Dôr, peccado, illusão, luctas horriveis, Num turbilhão cruel e delirante... Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe, Ter ficado a dormir eternamente? Porque é que para a dôr nos evocastesMas os deuses, com voz ainda mais triste, Dizem: «Homens! porque é que nos creastes

Minha alva Dinamene, a primavera Que os deleitosos campos pinta e veste, E rindo-se uma côr aos olhos gera, Que em terra lhes faz ver o Arco celeste; As aves, as boninas, a verde hera, E toda a formosura amena agreste Não he para os meus olhos tão formosa, Como a tua, que abate o lirio e rosa.

A filosofia, de facto, parece a consequência, a revelação duma actividade interpretativa filha de uma atitude mental, duma tendência anciosa para a procura de relações entre as cousas e os factos que nos cercam e se passam no meio que nos circunda, e que as dificuldades de adaptação, e a insuficiência da adaptação em certos gera.

pensar n'isto gera o atheismo na alma. Erradamente, pois, se invoca, em pró de similhantes castigos, o testemunho de Platão, que se horrorisaria d'elles. Platão não condemnava o pobre pegureiro por algum roubo desconhecido ou tentativa malograda; mas bem póde ser que elle condemnasse inflexivelmente S. Clotario, S. Constantino e S. Carlos Magno.

A experiencia é a grande mestra da vida, e como o instincto não é talvez mais do que a experiencia dos individuos, crystalisada nos attributos da raça, o instincto popular, auxiliando a razão, gera a desconfiança publica, quando que de mudanças repetidas não tem saido mais do que augmento de incompatibilidades, antigas nos homens, e de confusão, preexistente nas cousas.

Foi por isso que lhe mereceram particular attenção e desvelado esmero a agricultura e a industria, as artes e os officios, que, arrancando o homem da abjecção, que a mizeria gera, da ociosidade, que perverte, têm alem d'isso a singular virtude de emancipar o povo, entregando nas suas mãos, com o sceptro do trabalho, a realeza politica.

Santa aspiração que não póde traduzir-se em facto, sonho de fraternidade angelica sem realidade entre os homens, onda crystalina que não chega a banhar todos os corações porque encontra no caminho obstaculos e barreiras. As auroras da terra não esplendem apenas como as do céo. São chamma. Cospem centelhas, e muitas vezes a centelha é o pollen luminoso que gera o incendio.

Reconhecendo a frequencia das allucinações na Paranoia, Westphal notou, todavia, que ellas podem algumas vezes faltar; para elle a caracteristica fundamental da Paranoia reside na perturbação ideativa, na anomalia conceptual que, por si e independentemente dos erros sensoriaes, gera as idéas delirantes destinadas a dominarem de um modo completo e absoluto o Eu vesanico.

Vinho que gera virgens, compadecei-vos de nós. Sacrificio perpetuo, compadecei-vos de nós. Oblação purissima, compadecei-vos de nós. Manná escondido, compadecei-vos de nós. Memoria das maravilhas de Deus, compadecei-vos de nós. Verbo feito carne, compadecei-vos de nós. Hostia Santa, compadecei-vos de nós. Calix de Benção, compadecei-vos de nós. Mysterio da , compadecei-vos de nós.

Erguendo os braços para o céo distante E apostrophando os deuses invisiveis, Os homens clamam: «Deuses impassiveis, A quem serve o destino triumphante, Porque é que nos criastes?! Incessante Corre o tempo e gera, inestinguiveis, Dor, peccado, illusão, luctas horriveis, N'um turbilhão cruel e delirante...