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Ensinam a curvar a cabeça aos golpes da fatalidade, ensinam a chorar covardemente, a deliciar-se nas agonias, a saborear a doçura debilisadora das lagrimas! Saudemos os que combatem virilmente, os que vencem a desgraça, os que furtam a sua alma ás languidas tristezas da desesperança, saudemos os que são fortes, alegres e bons.

Por quanto ha de fatal, que quanto ha mixto De sombra e de pavor sob uma lousa... Oh pomba meiga, pomba de esperança! Eu t'o juro, menina, tenho visto Cousas terriveis mas jamais vi cousa Mais feroz do que um riso de criança! Aquella, que eu adoro, não é feita De lyrios nem de rosas purpurinas, Não tem as formas languidas, divinas Da antiga Venus de cintura estreita...

No céu d'um azul suavissimo, algumas nuvens, volteando em torno da lua, recortadas em mil arabescos pela brisa nocturna, embebidas todas no candido fulgor do astro da noite, pareciam as maravilhosas rendas do véu luminoso que Phebe arrasta pelo firmamento, em noites assim languidas e serenas.

E em lucidos cristaes, ha scintillantes vinhos; Os casos mais galantes; As languidas canções; os bellos desalinhos E os gestos provocantes!... Ó filha do silencio! Aos puros alabastros Dos hombros ideaes, Se Deus arremessasse a quantidade d'astros Que em ti brilham a mais,

Não o cries, que tens de te despedir dos bailes, das noites triumphantes em que a valsa nos arrebata nos circulos vertiginosos, em que as flôres e as finas essencias nos embriagam com o perfume enervante, em que a musica nos côa nos sentidos as suas caricias languidas, em que a luz crúa do gaz nos beija as espaduas opalinas, em que a admiração dos homens nos envolve na audaz provocação dos seus olhares, em que a inveja das mulheres nos enrosca em espiraes de cobra.

Era um bello aposento, Que Faublas prezaria sem desdouro... Ninho d'abutres, perfumado e fôfo, A que dava um revérbero sangrento, Á froixa luz d'um candelabro d'ouro, A adamascada purpura do estôfo. Molles coxins, em largas ottomanas, Convidavam a languidas posturas As Aspasias catholicas-romanas, As lúbricas sultanas D'aquelle harem christão, meio ás escuras!

Por uma tarde calmosa de estio passeava eu distrahidamente á beira-mar, sorvendo o doce aroma, que emanava das auras celeres e vaporosas, compondo milhares de prismas seductores e phantasticos, ao som lúgubre das vagas altisonantes, que se escoavam languidas por sobre a fulva, resplandecente areia, quando, inopinadamente, vi surgir do seio do oceano um longo objecto, informe e opaco.

Asim foi: uma veio asás jocoza De cabasa, e bordaõ, trincos nas repas Formados em torcidos papelotes, Pálidas maõs, agaloadas unhas, Altas as saias com franjoins de lama, Mursa nos ombros de ensebado coiro Com redondas conxinhas matizada, E um de languidas ábas xapeo ruso Com varios em redor Santiaguinhos No alto da cabesa côr de estriga.

No languido quebranto que succede Ao febril desvario dos sentidos, Julia estava a meu lado; amortecida, Por entre densa rama das pestanas, Partia a luz das languidas pupillas. Desmaiára de amor a rosa esplendida, E voltava de novo áquella face, A pallidez do lyrio das campinas.

Oh, vôa sem cessar traçando nos teus hombros O manto constellado, ó deusa dos assombros, Até chegar um dia ás regiões de luz, Aonde, na poeira aurifera dos astros, Contricto, Satanaz enxugará de rastos, As chagas de Jesus! Logar á minha fada ó languidas senhoras!

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