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Limpa esses olhos, menina! a gente assim se amofina; tu choras sem ter rasão! « Mas elle está mal commigo e meu pai nem o quer ver! Cala a boca, te prometto que tudo se ha-de fazer. Socega, filha: descança, se ainda tens confiança na tua velha madrinha! Amanhã em santa paz tudo se arranja e se faz; vae dormir, minha louquinha

Vem ás vezes sentar-se ao de mim A noite desce, desfolhando as rosas Vem ter commigo, ás horas duvidosas, Uma visão, com azas de setim... Pousa de leve a delicada mão Rescende amena a noite socegada Pousa a mão compassiva e perfumada Sobre o meu dolorido coração... E diz-me essa visão compadecida Ha suspiros no espaço vaporoso Diz-me: Porque é que choras silencioso?

Julgo que ele ainda vive, mas perto Da Morte: sombra escura, abysmo aberto... Pesadêlo de treva e nevoeiro! Ó visão da Creança ao da Morte! E a da Mãe, tendo ao lado a negra sorte A calcular-lhe o golpe traiçoeiro! Sinto que, ás vezes, choras, minha Irmã, No teu sombrio quarto recolhida...

Rouba-me embora, ó Fado rigoroso, Esse que Lysia, o Mundo assoberbára, Que o pranto he meu, prantearei saudoso. Do mesmo. Ao Senhor Manoel Maria Barbosa du Bocage. Esses gostos fataes, gostos mundanos, Expiando na dor, que te devora, Ganhas hum Deos, e choras os Profanos. Joaquim Antonio Soares de Carvalho. Em nome de huma Actriz da Rua dos Condes. Oh Lysia!

Quando o seu velho protector morreu, um anno depois de Austerlitz, ella acompanhou-o com os camaradas á sepultura, e, como limpasse furtivamente duas lagrimas, disse-lhe um dos soldados: Pois tu choras, Rosina, tu, a que viste os trez imperadores?! E ella, voltando-se de subito, respondeu: Não choro eu, chora a França.

Dissestes uma vez: «As mãis adivinhamComo conheceis o coração materno! E ha mãis que ficam no mundo quando lhes morre o filho. Como se podem guiar na vida? Como podem caminhar sem arrimo? Como podem vêr sem luz? Como não sossobram no pranto? Eu... Porque choras, Maria? Porque sou feliz, meu senhor... As duas mãis

O animo irritado do senhor da Casa Mourisca abrandou outra vez ao som d'aquellas palavras meigas. D. Luiz estendeu a mão a Bertha, que lh'a beijou chorando. Ao sentir-lhe as lagrimas o fidalgo ergueu-lhe amigavelmente a cabeça, perguntando-lhe: Porque choras, Bertha? Porque sinto que não me tem a amizade que d'antes me tinha.

Que fogo é que em ti lavra E as forças te aniquila, Que choras, mas tranquilla, E nem uma palavra? Oh! se essa mudez tua

Scisma; prende pelo espirito, por esse élo mysterioso, que aniquila as distancias, o pensamento ao pensamento, que vem, de longe fundir-se com o teu, em um ! Deixa que o coração se dilate, que a alma se expanda, e se aqueça ao calor do sentimento que a anima! Oh! mas cahem-te dos olhos, que reflectem o céo, como se a proprio céo elles fossem, duas perolas mimosas! Porque choras, criança?

E sei bem qu'erraria, Se quizesse louvar O grave estylo teu, tua brandura. Aquella formosura, Por quem alegre fôras; Que tu ledo cantaste, E que despois choraste Tão triste, qu'ind'agora triste choras; Vivendo eterna nella, Será mágoa commum, e louvor della. As mágoas deixo enfim; Tambem louvores deixo, Por grandes ellas, elles por pequenos.

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