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O rei é um chupista... e apoiado... Diz elle que é divino... é um maldito, Que as rendas dizimando vae do EstadoCom palmas um cantava o pirolito, E outro com a banza bate o fado. «Ordem, ordem! berrava o presidente; Assignem o protesto, que é urgente.» «Se em nascimento e morte são iguaes Os homens, o que importam distincções? Porventura tem rei os animaes, Duques, condes, marquezes e barões?

Felices Passarinhos! Esquecei-vos Hum momento de vós para lembrar-vos De dois saudosos, míseros Amantes: Vós os vistes viver, morrer de amores, Viste-os Mortaes, e parecião Numes! Avezinhas de Amor! Não merecem Dois Amantes fieis a vós piedade, Mas piedade aos Leões, piedade aos Tigres, Piedade á Natureza, ao Fado, a Tudo. Ah!

Se as arduas Leis da sãa Filosofia Sacra Egíde não são contra a Desgraça, Então em que desdiz a humana Raça Das outras, que Razão não alumia? Seus venenos distille a Tyrannia, Raivoso o Fado em raios se desfaça: Alma, que o lume da Razão repassa, Sórve tranquilla o néctar d'Alegria. Quando a Ventura ao pensamento acóde, E não próva revezes o Desejo, Embates d'Afflição qualquer sacóde.

Dizem que ha sitios no mar, o cabo da Boa Esperança, por exemplo, em que, ás vezes, se ouvem vozes de som espantoso, palavras inteiras, de feitiço; e que o pio de certas aves que passam de noite no mar alto é o gemido das almas dos capitães de navios que se perderam ali e andam a cumprir fado até que as aguas lhe levem o corpo á terra e encontrem emfim sepultura.

Oh ousadia estranha! estranho feito! Que dando breve morte ao corpo humano, Tenha sua memoria larga vida! Os vestidos Elisa revolvia, Que Eneas lhe deixára por memoria; Doces despojos da passada gloria; Doces quando seu fado o consentia.

Lionardo ſoldado bem deſpoſto, Manhoſo, caualleiro, & namorado, A quem amor não dera hum ſo deſgoſto, Mas ſempre fora delle mal tratado: E tinha ja por firme proſuposto Ser com amores mal afortunado, Porem não que perdeſſe a eſperança, De inda poder ſeu fado ter mudança.

E praza a Deos não veja o proprio tempo Em mi, sem esperança de remedio, A desesperação d'hum triste fado! Porém ja acabe o triste e duro fado! Acabe o tempo ja tão triste vida, Qu'em sua morte tẽe seu remedio. O deixar-me viver he mor crueza, Pois desespéro ja d'em algum tempo Tornar a ver aquella doce vista.

Co'os demos! venha a hora bemfazeja Em que gose o mudar meu duro fado; De andador posto á porta d'uma egreja Eu visse o meu João ser deputado.

O bom fidalgo, faia de recente data, abandalha-se na convivencia dos cocheiros, tocando o fado pelas ruas, durante a noite, picando touros, usando jaqueta e facha de seda e vivendo entregue á ociosidade, que é o vicio, e á embriaguez, que é a doença e muitas vezes a morte.

Sem vós, e com meu cuidado, Olhae com quem, e sem quem. Glosa. Vendo Amor que com vos ver Mais levemente soffria Os males que me fazia, Não me pôde isto soffrer; Conjurou-se com meu Fado; Hum novo mal me ordenou: Ambos me levão forçado, Não sei onde, pois que vou Sem vós e com meu cuidado. Não sei qual he mais estranho Destes dous males que sigo, Se não vos ver, se comigo Levar imigo tamanho.

Palavra Do Dia

stuart

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