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Como as urnas das rosas mal fechadas, Cujos aromas boiam no poente, Quando passas nossa alma aspira e sente As sensações das ilhas ignoradas. E o teu cabello, ó lubrica serpente! Rescende todo a unguentos e a pomadas, Como as mumias que habitam no Oriente, Debaixo das pyramides sagradas. Mas que te serve e val tanta fadiga, Ó doirado e vão? e o mundo diga: Meu leito, meu pomar de sensações!!

Vem ás vezes sentar-se ao de mim A noite desce, desfolhando as rosas Vem ter commigo, ás horas duvidosas, Uma visão, com azas de setim... Pousa de leve a delicada mão Rescende amena a noite socegada Pousa a mão compassiva e perfumada Sobre o meu dolorido coração... E diz-me essa visão compadecida Ha suspiros no espaço vaporoso Diz-me: Porque é que choras silencioso?

Erguem se as ondas em vago enleio de voluptuosidade, como seio de virgem que arfa pela vez primeira. Rescende o meigo perfume no thuribulo da violeta. Rescende a saudade no thuribulo do coração.

Desopprime e escravisa, redime e perverte, é o bem e é o mal. Nas mãos munificas é luz que aclara e salva; nas mãos crueis é chamma que consome. O negro falou por ultimo com uma patena de incenso: A arvore instilla a lagrima que rescende, lagrima que, ao lume, converte-se em fumo e evola, demandando o ceu, como homenagem da terra.

Que profunda crença, que certeza mystica, se póde dizer-se assim, não rescende a suave morbidezza d'estes versos! Ha alli alguma cousa do cantor da Bice. Vêde porém a tempestade que se annuncia; a duvida atravessou como um relampago o cerebro do poeta. Ouvide: Não se é no fim de tanta magoa.

Porém, surgiu ali a D. Disciplina, Cabello em desalinho, a garra que é tigrina Adunca e collossal; a hysterica madona, A serodia vestal, a bellica matrona, Tinha sido offendida em seu pudor immenso, Um pudor que rescende a perfumes e incenso. Oh! não! bradou convulsa; oh! não, não póde ser? Não póde haver piedade, eu quero-os ver soffrer! Que importa o coração? Enterre-se a bondade,

Beata calva, immensa gravidade Dos infanções mantidos com farelo, Da manta rota a celebre Irmandade: Este é o Porto acabo de dizel-o. Ó muito nobre e sempre leal cidade, Quem te pozera a couves e bacello! Não se percebem alguns epigrammas do soneto; mas aquelle verso que rescende ao ambar da Maya não seria ainda hoje um anacronismo.

O sol adormecera no horisonte; As nuvens em retalhos somnolentos, Parecem nos bisarros tons cinzentos O grupo despenhado de Phaetonte. O riacho deslisa ao do monte Em frequentes e turgidos lamentos; A philomela ensina o canto aos ventos No chorão, que murmura junto á fonte. A varzea rescende á larangeira! Da cathedral nas frestas em ogiva Um rancho d'andorinhas s'enfileira;

Satisfazem-se com estes cuidados caseiros; e fóra d'isto, não me sinto bem. Para fazer a vontade a meu pae, segui a educação que elle desejou que seguisse; mas nunca senti prazer n'isso; nunca morreram em mim as saudades do campo e dos trabalhos aldeãos... Acredito que hoje aprecie melhor a aldeia, porque tem sentidos educados para a poesia que ella rescende.

Palavra Do Dia

stuart

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