United States or Argentina ? Vote for the TOP Country of the Week !


Eu não te invejo a gloria, nem thesouros; Se de Safyras atulhados cofres, Fios de brancas Pérolas, se finos Luminosos Rubins d'Asia recebes; d'Asia hum Portuguez trouxe mais qu'isso: Do Indo, Hydaspe, e Gange as aguas trouxe Dentro em barro Chinez; e era Atayde. Será maior teu Rodney, ou teu Nelson? Nem teu Monk he maior, se o Sceptro engeita, Em Regia frente o Diadema pondo.

Ella por dar-me De ouvir o gosto, Mais se chegava: Então vaidoso Assim cantava: Não ha Pastora, Que chegar possa Á minha bella; Nem quem me iguale Tambem na estrella: Se Amor concede Que eu me recline No branco peito, Eu não invejo De Jove o leito: Ornão seu peito As sãs virtudes, Que nos namorão; No seu semblante As Graças morão.

Oh! não te invejo o talento de comediante, Jorge. Mauricio, repara que não estás em ti. Sim, eu tenho esse defeito. Não sei medir as minhas palavras, não sei encobrir, nem disfarçar; tudo o que penso me vem aos labios. Hontem dizia que te estimava e respeitava, e era verdade; hoje digo-te que te desprézo e te lastimo, e é verdade tambem.

Deu-lhe Deus muita fôrça, muita virtude. Mas não lh'a invejo, não sou capaz de chegar a essas perfeições. *Jorge*.

Invejo estas santas alegrias ao snr. José Carlos Lopes. Memorias de M.me Lafarge, traducção de PEDRO DE AMORIM VIANNA, com um estudo moral ácerca da authora, escripto pelo traductor. Porto, 1874. 2 tom. Ouço dizer que a sciencia do snr. Amorim Vianna se prolonga até ás fronteiras do hebraico. O que elle desconhece em linguistica é os idiomas francez e portuguez.

Teus menestreis te venderão seus hymnos, Nos banquetes opiparos, em quanto O negro pão repartirá comigo, Seu trovador, o pobre anachoreta, Que não te inveja as ditas, como aos bardos Do prazer dissoluto eu não invejo Essas crôas, que ás vezes cingem frontes, Onde, por baixo, se escreveu Infamia! *A Voz.* A Voz.

Oh! não: teus labios o meu fel não provem: Outros os lirios d'essa face esmaguem; D'outros mãos impias teu sorriso apaguem, Em quanto os labios tuas graças louvem. no meu berço d'innocencia pude Pesar as joias, que hoje em vão te invejo: Provei os favos de illibado pejo, Sei o que perde quem o vicio illude.

Retirar-me de que perigos? O procurado pelos soldados de certo, não sou eu! Prouvera a Deus que o fosse... N'este momento invejo Damião; e prezo-o mais do que é costume prezar as pessoas que se invejam. Dito isto, o conde assomou ao limiar da porta, a tempo que os soldados e os dois respeitadores da intervenção judicial defrontavam com a loja. O conde conheceu o amigo do deputado.

Aquelles, que eu amei, não sei que vento Os dispersou no mundo, que os não vejo... Estendo os braços e nas trevas beijo Visões que á noite evoca o sentimento... Outros me causam mais cruel tormento Que a saudade dos mortos... que eu invejo... Passam por mim, mas como que têm pejo Da minha soledade e abatimento!

Com as faces açoitadas Dos agudos ventos frios, Entre os borrifos das ondas, E as pragas dos Algarvios; A Apóllo pedindo a Lyra, Que para isto invéjo, Chamára das frias grutas As loiras Filhas do Téjo; Que escutando o som divino Entre as húmidas moradas, E levantando nas ondas Suas cabeças doiradas; De tal Hospede soberbas O lenho rodearião; E as aguas co'branco peito A' porfia lhe abririão;