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Esse grito foi a voz do Senhor que com hum acêno destruio o cháos fazendo apparecer a luz brilhante e os astros que ornão hoje o horizonte e céo politico, scientifico, litterario e artistico do Imperio.

Ahi vai o documento, que, por ser curioso, não quero que fique esquecido entre os meus papeis velhos: «Ministerio do Reino 3.^a Repartição Havendo Manuel José d'Oliveira, actual proprietario do edificio da supprimida Casa do Espirito Santo da Congregação do Oratorio, cedido as grandes columnas de cantaria e seus capiteis, que ornão o frontispicio d'aquella Igreja, para serem empregadas na fachada do novo theatro nacional, que se projecta fazer; com a condição de que não seja feito á sua custa o descimento e conducção das mesmas columnas: Manda Sua Magestade a Rainha, que o Conselheiro Fiscal das Obras Publicas faça preparar todo o apparelho necessario para aquelle descimento, combinando com o mencionado Manuel José d'Oliveira a occasião e dia em que elle deve ter logar; fazendo depois conduzir as ditas columnas e capiteis para o Arsenal da Marinha, onde achará as ordens necessarias para serem recolhidas e depositadas até que se lhes o indicado destino: devendo outrosim o mesmo Conselheiro Fiscal dar todas as providencias para que, tanto no acto do descimento, como no da conducção, não soffram o menor damno as columnas e particularmente os lavrados de seus capiteis.

Vós sois aquelle Horto fechado, ó grande Mãe de Deus, no qual nunca jámais entrou a mão terrena para manchar a flor da vossa pureza. Vós sois aquelle bello jardim, em que Deus, poz todas as flores, que ornão a Santa Igreja e entre ellas a viola da vossa humildade, o lirio da vossa pureza, e a roza da vossa caridade. A quem vos comparamos, ó Mãe da graça, e da belleza?

Deſta arte em fim conformes ja as fermoſas Nimphas, cos ſeus amados nauegantes, Os ornão de capellas deleitoſas, De louro, & de ouro, & flores abundantes: As mãos aluas lhe dauão como eſpoſas Com palauras formais, & eſtipulantes, Se prometem eterna companhia Em vida & morte, de honra & alegria.

A 1.^o de Fevereiro sahe o Imperador a visitar varios pontos da Provincia do Rio de Janeiro; e, depois de percorrer as villas da Parahyba, Valença, Vassouras, e Iguassú, volta á côrte onde chegou no dia 28 do mesmo mez. Em todas as suas viagens tem o Monarcha Brazileiro recebido as provas mais indubitaveis da adhesão do povo aos principios que nos regem, e da estima que consagra ao Chefe Supremo do Estado: de seu lado tambem o Monarcha tem sabido captivar ainda mais o povo pelas suas bellas e delicadas maneiras, pelas graças distribuidas aos cidadãos, e mais ainda pelos beneficios de todo genero, donativos e fundação de estabelecimentos pios e outros que serão sempre o padrão mais indestructivel dos nobres e bellos sentimentos que ornão seu coração. No Maranhão, tendo de proceder-se á eleição de um Senador foi tal o encarniçamento dos partidos que no dia 23 de Abril vierão ás mãos, sendo necessario intervir a policia para pôr termo, não sem derramamento de sangue, a semelhante desordem. Scenas iguaes tem flagellado sempre o Imperio nas criticas épocas de eleições! São de novo annulladas as eleições de 2 Senadores por Pernambuco, havendo sido novamente escolhidos Chichorro e França: chegando á Provincia tal noticia, ha na capital huma pequena desordem, que foi logo suffocada. Ahi mesmo nos dias 26 e 27 de Junho houve desordens, que terião funestas consequencias a não serem immediatamente reprimidas, porque tendião a assassinar e expellir da Provincia todos os Portuguezes, allegando futeis motivos, e querendo dest'arte renovar a odiosidade do tempo colonial, odiosidade que devia ter desapparecido com a nossa regeneração politica. A 19 de Julho S. M. a Imperatriz á luz hum Principe. Procedendo-se no Rio de Janeiro á eleição de Vereadores e Juizes de Paz, tem lugar nos dias 7, 8 e 9 de Setembro pequenas desordens e espancamentos entre Brazileiros e Portuguezes; as quaes cessarão immediatamente, restabelecendo-se perfeitamente a tranquillidade. A 29 de Setembro organisa-se o novo Ministerio, deixando deste modo o poder o partido liberal ou Santa Luzia, que nelle se achava desde 1844, e subindo o partido monarchista ou saquarema. (A terminar este anno, e entrar o de 1849, acha-se o Ministerio organisado do modo seguinte: Presidente do Conselho e Ministro dos Estrangeiros, Visconde de Olinda; Ministro do Imperio, Visconde de Monte Alegre; Ministro da Justiça, Euzebio de Queiroz Coutinho Mattozo da Camara; Ministro da Marinha e interinamente da Guerra, Manoel Felizardo de Souza e Mello; Ministro da Fazenda, Joaquim José Rodrigues Torres). No dia 4 de Outubro teve lugar na côrte o baptismo do Principe herdeiro presumptivo, que recebeu o nome de D. Pedro. Neste anno as discussões da Assembléa estiverão muitissimo calorosas, freneticas e tumultuarias, sobretudo pelos negocios de Pernambuco, seu estado critico e acontecimentos de Junho, pelos acontecimentos de Setembro na côrte, e ultimamente por se recusarem os novos Ministros a declarar perante a Representação Nacional a politica que pertendia seguir o actual Gabinete, como exigião alguns Deputados. De sorte que, não sendo possivel continuar em semelhante estado de effervescencia os trabalhos legislativos, são as Camaras adiadas em 5 de Outubro para 23 de Abril de 1849. Em Pernambuco, exacerbados os espiritos pelos escriptos incendiarios de varios periodicos de hum dos partidos (o praieiro ou liberal) em que se acha dividida a Provincia, pelos acontecimentos de Junho e motivos pouco justos que lhes derão lugar, e por ultimo vendo o partido que certas autoridades estavão demittidas, reunem-se varios grupos em diversos pontos da Provincia com o fim de se oppôrem, mesmo com as armas, á execução das ordens superiores. Rompe por conseguinte (7 de Novembro) a revolução de muito preparada e que esperava um pretexto para apparecer e tentar a realisação das idéas ultra-liberaes, que por vezes tem sido causa de revoluções no Imperio.

Ella por dar-me De ouvir o gosto, Mais se chegava: Então vaidoso Assim cantava: Não ha Pastora, Que chegar possa Á minha bella; Nem quem me iguale Tambem na estrella: Se Amor concede Que eu me recline No branco peito, Eu não invejo De Jove o leito: Ornão seu peito As sãs virtudes, Que nos namorão; No seu semblante As Graças morão.

Palavra Do Dia

dormitavam

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