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O conselheiro abysmou deante d'aquelle prodigio de memoria, que com tanta facilidade decorava tão grande porção de nomes! D'alli a momentos entrou a aia de Olympia, participando que a menina ainda teria alguma demora, porque se encontrava um pouco indisposta. Provavelmente ceiou muito.

Conselheiro José Silvestre Ribeiro 5 O Ensino intuitivo 9 Primeira lição 60 Segunda lição 72 Terceira lição 79 Quarta lição 92 Quinta lição 97 Sexta lição 106 Setima lição 113 Obras á venda na loja de livros de Ferreira, Lisboa & C.^a, 132, rua do Ouro, 134, Lisboa O PAE NOVO, commentario ou interpretação das dez Eclogas ou Bucolicas de Publio Virgilio Maro, 1 vol. br. 1$000

Era a consequencia necessaria da existencia da nação, e dos costumes e tradições d'aquelle tempo. D. Affonso Henriques, filho primogenito do conde, era de menor idade á morte do pae. D. Tareja teve pois de tomar o governo, e com elle o difficil encargo de continuar a obra politica do marido, de quem ella fôra talvez o conselheiro mais intimo.

As ondas marulhavam de encontro ás bordas do barco, e a musica d'ellas era triste como o coração do Ventura. E fôra o Conselheiro, o seu melhor amigo, quem lhe enterrára o primeiro espinho! Ao principio corrêra tudo menos mal. Muitos tinham medo do vapor, e mais que todos o Conselheiro. Nada! dizia elle ao Ventura, batendo-lhe com a mão no hombro.

O commendador Lopes de Miranda e o banqueiro Vaz Mendes, ora se approximam dos pés do leito, ora se dirigem aos outros gabinetes, onde uma multidão de individuos esperam com anciedade saber o estado do enfermo. N'este comenos entra o conselheiro Poderosa. Demora-se um minuto olhando para o conde, e, engatilhando um gesto de sofrimento dirige-se para a condessa.

Viu n'um relancear de olhos o proveito que poderia tirar, arranjando o casamento do conselheiro com a irmã de Magdalena. Por essa fórma viveria mais em familia, e se um dia, exasperada de amor e incendiada de paixão, Magdalena se lançasse em seus braços, pedindo-o em casamento, elle então do alto do seu throno de vaidade, extenderia a mão para lhe dar um sim de protecção.

Mas então os senhores perderam o juizo? Não, senhor conselheiro; o que nós perdemos foi a gratificação. Ou anda tudo doido, ou eu não sei onde tenho a cabeça. Mas o que vem a ser isso de gatos de Alfandega?

O Conselheiro, muito amigo d'elle, nunca lhe chamava senão o Ventura. Tinha-lhe ficado a alcunha.

Um livro tem p'rò autor uma outra voz: a do seu sangue a correr pelas palavras. O ritmo é o anestésico mais forte. O sarcasmo é um soluço que despreza. Alguns escritores publicam os retratos nos seus livros. Ignoram, decerto, que a vera efigie de um artista é o estilo. no fundo do panfletário mais violento, um pobre diabo ingénuo, fascinado, que aspira a conselheiro sem saber...

Conselheiro José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha. Edição do Rio de Janeiro. N'este livro, que é um verdadeiro thesouro de bôa doutrina, esplende a intelligencia e erudição de um dos escriptores nacionaes, que mais honram as nossas lettras. Pena é que poucos em Portugal conheçam obra de tanto merito.