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«E estas palavras lhe disse fora da porta. «E com ellas, e com o que sentiu ao dizer d'ellas, duas e duas, lhe começaram as lagrimas a correr dos seus fermosos olhos, e, pelas suas faces fermosas abaixo, lhe iam fazendo carreiras por onde iam, que Bimnarder a tanto pranto convidou quanta era a rezão d'elle, pois perdia a vista.

Essas Mouras de honrra encerradas, E damas mais fermosas, e as feas Sobiam ao alto por escadas, Por verem dos eyrados, e açoteas, As mais Mouras, e Mouros amanadas, Vão, ficam os presos nas cadeas, Mas nas cadeas ouvem claramente, A festa, e clamor que vay na gente.

Mas assi como a Aurora marchetada As fermosas borrachas lhe mostrou Áquella gente meia atordoada, Cada qual d'elles sua vez tomou. Começa a embebedar-se a camarada, Que de fermosos frascos se adornou, Para beber com festa e alegria C'o bebedor da terra que partia.

Que as Nimphas do Occeano tam fermoſas, Thetis & a Ilha angelica pintada, Outra couſa nam he, que as deleitoſas Honras, que a vida fazem ſublimada: Aquellas preminencias glorioſas, Os triumphos, a fronte coroada De Palma, & Louro, a gloria & marauilha Estes ſam os deleites desta Ilha.

Deſtas & outras victorias longamente Erão os Caſtelhanos opprimidos Quando a paz deſejada ja da gente Derão os vencedores aos vencidos: Deſpois que quis o Padre omnipotente Dar os Reis inimigos por maridos Aas duas lllustriſsimas Ingleſas Gentis, fermoſas, inclitas princeſas.

Ali com mil refreſcos & manjares, Com vinhos odoriferos, & roſas, Em criſtalinos paços ſingulares, Fermoſos leitos, & ellas mais fermoſas: Em fim com mil deleites não vulgares, Os eſperem as Nimphas amoroſas, Damor feridas, pera lhe entregarem Quanto dellas os olhos cobiçarem.

Deſta arte em fim conformes ja as fermoſas Nimphas, cos ſeus amados nauegantes, Os ornão de capellas deleitoſas, De louro, & de ouro, & flores abundantes: As mãos aluas lhe dauão como eſpoſas Com palauras formais, & eſtipulantes, Se prometem eterna companhia Em vida & morte, de honra & alegria.

Quando as fermoſas Ninfas cos amantes Pella mão ja conformes & contentes, Subião pera os paços radiantes, E de metais ornados reluzentes: Mandados da Rainha, que abundantes Meſas, daltos manjares, excelentes, Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza Reſtaurem da canſada natureza.

Ate qui, Portugueſes, concedido Vos he ſaberdes os futuros feitos, Que pello mar, que ja deixais ſabido, Virão fazer barões de fortes peitos: Agora, pois que tendes aprendido Trabalhos, que vos fação ſer aceitos Aas eternas eſpoſas, & fermoſas, Que coroas vos tecem glorioſas.

Fermoſas ſam algũas, & outras feas, Segundo a qualidade for das chagas, Que o veneno eſpalhado pelas veas, Curão no aas vezes aſperas triagas Algũs ficão ligados em cadeas, Por palauras ſutis de ſabias Magas, Iſto acontece aas vezes quando as ſetas Acertão de leuar eruas ſecretas.

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