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A numerosos gritos soltados de longe, e cujo sibillo augmentava o pavor produzido pelo incendio, e causado pelas ruinas do fogo, e pelas chammas, que esclarecião a aldeia e envolvião a parte superior do horizonte em nuvens negras, descortinárão os olhos dos aventureiros paulistas massas armadas de Guaranys, que se lhes puzerão por diante; lhes atacárão os flancos, apparecêrão por detrás, e lhes circumdárão os caminhos.

A vastidão do mar, o horizonte amplissimo, que se descobre do alto das montanhas, o fragor da cataracta, que se despenha no valle, subjugam e obrigam a meditar até os menos propensos a contemplações abstractas.

Consenti, que eu louve o Dia, Para mim assinalado, Qne raia em nosso Horizonte, De nova luz coroado; Dia, que vos vio nascer; E que quiz trazer comsigo Quem une ao nome de Grande, O santo nome de Amigo; Quem não quer a Nobreza De Illustres Antepassados; E mais ama huma virtude, Que cem Titulos herdados;

O sol do outono, declinando para o horizonte, derramava sobre tudo aquilo ondas de luz e matizava-o de vivas cores; o dia extinguia-se lentamente; nuvens de opala flutuavam na atmosfera, orlando o céu azul.

Em manhãs plácidas como aquela, quantas vezes a branca não fizera as suas excursões alegres de touriste, na companhia do raiado, perdendo-se com ele através do horizonte

Acena-lhe o mundo com scenas prestigiosas, falla-lhe a natureza com attractivos, doura-lhe o horizonte tantos quadros alegres, cantão-lhe tão agradavelmente as aves, enfeitição-no as flôres com tantos perfumes, sorri-lhe a sociedade com tanta meiguice, extasião-lhe a existencia tantos mysterios e sonhos!

Virgens, guardae para o desconhecido Amado, o vosso corpo e a vossa alma, como, se é verdade a lenda arabe, para Salomão, filho de David, guardou Balkis, Rainha de Sabá! Barcelona e o seu porto com incendiados espelhamentos de sol nas aguas que se agitam em pequenas ondas, aguas-fortes de mastros a distancia, toda a geometria do horizonte cinzento cortado pelos perfis dos vapores!

Ah, n'este sec'lo, amigo, solitario Cada qual segue triste a sua estrada, Caminheiro de um dia, e silencioso, Contando, como o avaro, os tristes restos Das suas illusões, das suas crenças, A si pergunta o que ficou de tudo; Olha as bandas longiquas do horizonte E de novo interroga, em desalento, Se o futuro lhe guarda alguma esp'rança, Se o abysmo é o termo da jornada?!

Desdobra-se o passado á luz do dia, Em valle ameno, aos olhos da memoria; E eu acho não ser perfida, illusoria, A que eu punha em certa luz que eu via... Vejo que aquelle informe e negro monte, Que me tapava a mim o fim da vida, Não era mais que a natural subida Para se dominar vasto horizonte!... Esse horizonte és tu, pombinha brava!

Destacam-se sobre um horizonte azul, como a vela branca na amplidão das aguas dormentes, os seus incomparaveis typos de mulher, ou estudemos a Margarida das Pupillas do senhor reitor, ou a Jenny da Familia ingleza, a Magdalena da Morgadinha dos canaviaes e a Bertha dos Fidalgos da casa mourisca.