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Lido o poema, D. Vicencia, séria, magestosa, e commovida, sentou-se, fez-me sentar, por um gesto, junto de si, e murmurou estas palavras que nunca, através de trinta annos, pude esquecer: O senhor fez-me rir hoje; mas os seus versos fazem-me pensar com mais seriedade do que eu queria. O senhor é uma criança de coração, annunciando talento e infortunio.

Souvent l'onde irrite la flamme, disse Corneille, e D. Vicencia, aspirando o ar nitrico do mar, cobrou vigor de peito, e com o vigor novo readquiriu as necessidades velhas, as illusões de 1801, as realidades de 1809, e até o amargo prazer de experimentar os desenganos de 1819, época da sua fatal decadencia.

Pelo que, muito importa que o leitor saiba Quem era o homem da escada de ferro, o que elle por fazia áquellas horas, e de como o author, depois de trinta annos, chora por D. Vicencia, e o mais que a este respeito se disser, como do capitulo melhor se verá.

E o meu espirito, desatado do poste vil chamado corpo, pairou nas alturas do céo, voejou de mundo para mundo, librou-se na paragem luminosa das chimeras, e desceu por fim sobre a imagem de D. Vicencia. Eram dez horas da noite.

Sahi, fui-me empoleirar no penedo mais hirsuto dos Carreiros, bebi a longos tragos a inspiração, reproduzi as idéas da poesia supplementar á carqueja, e outras novas suggeridas por um novo ardor. Ó poder do genio! Cento e vinte versos, repartidos em quadras, a inspiração ejaculou d'um vomito! Escriptos a lapis, trasladei-os em papel de peso na loja d'um tendeiro. Corri a casa de D. Vicencia.

O pai de Angela nem d'esta feita nem da outra soubera que Roque da Cunha recebêra dinheiro; e, por que lh'o via em abundancia, suppunha-lh'o de seus salarios e liberalidades de D. Vicencia. No dia 18 de julho sahiram de Madrid, caminho da fronteira. Escutemos o chronista-mór do reino, fr.

Roque da Cunha transmittiu a phrase, qual a recebêra, a Domingos Leite. O frustrado regicida volvêra-se á vida solitaria com a sua dôr exacerbada pela nota de covarde e digno marido da meretriz Traga-malhas. Quem mais lhe carregava a mão no peccado da mulher era D. Vicencia, filha da Barbara da rua dos Cabides.

Mostrava-se muito commiserada da tristesa e soledade de Domingos Leite, D. Vicencia Corrêa. Convidava-o miudas vezes a passar com ella, e acintemente reunia em sua casa os filhos da marqueza de Montalvão, o conde de Figueiró, Diogo Soares, o senhor de Regalados, e outros dos muitissimos portuguezes que juraram fidelidade a Filippe IV. A fidalguia rodeava-o de attenções, sem o desengolpharem da sua tristesa, nem, sequer, o moverem

V. m. é mulher experiente, e ha-de aconselhar-me a respeito de certa cousa... Chegue-me aquellas pantalonas, e fallaremos. «Ora diga ... bacoreja-me que temos patavinice de namoricos. Ora queira Deus que não esteja por ahi alguma como a Vicencia do outro anno que lhe pôz o sal na moleira... Ora olhe, tia Poncia... ha uma mulher que não pertence a este mundo.

Fertil em idéas, estendi as mãos, n'um bello gesto tutelar: Tudo se arranja, meu Jacintho, tudo se arranja! Eu, largando d'aqui cedo, pelas seis horas, chego a Guiães ás dez, ainda sem calor. E, mesmo antes do almoço e da cavaqueira com a tia Vicencia, immediatamente te mando por um moço um sacco de roupa branca. As minhas camisas e as minhas ceroulas talvez te estejam largas.