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Tirou da cintura a roca, arredou os aneis soltos do cabelo radiante e com as suas nacaradas mãos colocou sôbre a mesa, que as Ninfas acercaram do lume aromático, o prato transbordando de Ambrosia, e as infusas de cristal onde scintilava o Néctar.

Passaros folgasãos pipillavam no arvoredo, n'uma grande bambocha de virtuoses, e á distancia, amortecido pelo intervallo dos canteiros, o ruido de um trem que passava para o Lumiar, ouvia-se. Rosendo, achando-se divino, divinisava Ambrosia, para se confundirem ambos n'uma grande consubstanciação amorosa.

Se viesse a mim Ramá, ou se eu apenas ouvisse a sua voz, eu rehaveria a minha força, como um moribundo que ambrosia bebesse. Esta saudade, filha da sua ausencia, estala os elos da minha vida, como a onda rasga a ramaria umbrosa que crescera de um rio sobre as margens.

Não bebes comnosco, ou não aprecias este vinho, herdeiro directo da sagrada ambrosia com que Jupiter obsequiava de vez em quando os seus amigos do Olympo? ignoras, por ventura, desgraçado, que o vinho de Chypre foi consagrado pela historia, atravez dos seculos, até que vencendo o seu rival Falerno, teve a honra de toldar com frequencia o cerebro de Alexandre, de produzir as gloriosas alegrias de Alcibiades, de servir de vehiculo para o veneno que matou Britanico e de inspirar os versos de Nero e os pontapés que o imperial artista dava em Popêa para a expulsar dos festins, quando o estorvava nos seus desabafos amorosos com os mancebos romanos?

Tratou de pôl-os em acção, ou antes, de pôr a sua mão de enamorado Rosendo sobre a mão branca de Ambrosia. J'ai pris dans ma main ta main blanche... Não faltava nada para que o scenario fosse em tudo semelhante ao da Revista dos dois mundos: a erva vecejante, a folha verde, a agua corrente, o domingo e a felicidade.

Mas não cede a chufas nem a agoiro o varão forte; e com mão bem segura extrae sublime do outro copo outra sorte: Ambrosia Trécula. Então do pateo o riso clamoroso deveu-se ouvir no Artabro e Guadiana, e retumbou nos ceos: Trécula... Trécula. ¿Quem diabo é esta Ambrosia? o heroe pergunta. Sou eu responde a ama. ¡Está brincando! é talvez sua neta ou titrineta. Vá-se, tolo.

Se depois lhe sente no seu quarto o amargor, paciencia! Mithridates é de crêr que tambem não achasse aos venenos o gosto da ambrosia. Afinal bebia-os como quem bebe agua. V. ex.^a hontem dormiu mal, hoje ha de dormir melhor, d'aqui a dois dias chega a tornar-se-lhe necessaria uma historia de phantasmas para adormecer profundamente. Ah! doutor, eu ao menos peço treguas. O sr.

Elle tinha um desgosto: que ella, em vez de uma rosa no vestido, não trouxesse nos cabellos dois ramos de pervinca... oui, de pervenche. De repente, Ambrosia, ouvindo dar oito horas, voltou-se rapidamente para elle, e dos seus labios saiu esta phrase, terrivel como um grito de Tantalo: Ó Rosendo, vamos nós almoçar ao José dos Caracoes?... T'en souriens tu... Rosendo? A felicidade e a camisa

A planta, modesta e grata, elevava para o céu a corolla de feiticeiro encanto, gottejando compassadamente a ambrosia celeste de suas elegantes petalas, matizadas d'ouro e prata. Rejubilava o passarinho no ramo frondente, pipitando a medo um eterno canto de amor e saudade.

Ella ia fresca de mocidade e elegancia singela: um vestido de percale claro, umas rendas, uma rosa natural, um chapeu com blonde verde, luvas de peau de Suéde... Tentadora! Nunca uma Ambrosia parecera tão fascinante, nunca um Rosendo sentira no coração um bando de rouxinoes tão palreiros e tão musicos como naquella hora deliciosa.

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