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Desde este momento estamos todos aqui em situações iguaes, todos somos hospedes do Thomé da Herdade. Em outros tempos, nos festins e saraus das nossas casas, os criados subiam disfarçadamente as escadas, para virem das ante-camaras e corredores espreitar para as salas, fascinados pelo esplendor que n'ellas viam; permittia-se-lhes isso.

Póde-se calcular o que estes diabos accrescentavam de desordem á volta dos festins do marquez: excepto Ruy, que ia ao almoço e jantar fazer companhia a sua mãi. Era a unica imposição tambem da boa senhora, ter o filho em toilette, defronte de si, nas refeições. E isto enchia d'importancia o pequeno, todo esforçado em infiltrar na melancolia austera da enferma, um raio da sua graça juvenil.

E repousam sem lastimas nem lousas os que viam as lagrimas das Cousas!... Por isso me ouvirás em toda a parte como um soluço e um grito vingador, n'uma alta torre, atraz d'um baluarte, entre os festins, nas convulsões do amor. Na paz, ou levantando o estandarte da guerra, escutarás a minha Dôr. Por que eu, ó mundo! guarda-o na lembrança, Eu sou a Lyra, e a minha voz Vingança!

A Casa Mourisca, bem explorada, ainda deu para ostentar um esplendor, que se nada era em comparação com o dos magnificos festins, que em tempos passados a animaram, não envergonhava o seu brazão perante os fidalgos presentes que, pela maior parte, o tinham tanto ou mais deteriorado. Os criados suppriram com diligencia o numero, de modo que o serviço correu regular.

Chamado sempre para mordomar n'estes festins de cannibaes, o amigo do throno e do altar via em si um homem dos antigos tempos, e gloriava-se. A juizo d'elle, os homens dos tempos antigos, eram os romanos, que condemnavam á morte os filhos, se o bom regimen da patria o requeria.

Cobrindo-lhes, depois, d'insignias as roupetas, Afim d'honrar melhor a primitiva , Redobram-se ainda mais as velhas etiquetas; Polvilham-se melhor os homens da libré! E dão-se-lhes festins onde ha grandes baixellas, Fataes scintillações de vinhos e rubins, Gargantas ideaes, grandes espaduas bellas, Lampejos de cristaes, insidias de setins!

Nos frios do lagedo, ás vezes, pede esmola Ás portas dos cafés: ninguem a quer ouvir: E a ella qualquer codea a farta e a consola Comtanto que sem fome os filhos vão dormir! E em quanto á luz do gaz a turba prazenteira No fumo dos festins revoa em turbilhão, Quantos dramas crueis nas humidas trapeiras; Nos campos quantas mães sem roupas e sem pão?!

A Gloria é como os tyrannos que abrem os thesoiros da sua real liberalidade para comprarem uma denuncia, mas que, feita a denuncia, mandam ao sacrificio a victima que ludibriaram. Ah! que em a gente dizendo á Gloria: «Sou teu», chega o momento em que os tyrannos deixam de ser generosos para se volverem feras que preparam festins de sangue.

Nos festins de familia, quando a saude dos seus, a presença de quantos lhe eram caros, e a prosperidade da casa, a exaltavam, improvisava versos faceis e melodiosos, em que scintillavam faiscas de talento, e certa graça natural; pareciam aquelles uns meros reflexos involuntarios do seu contentamento intimo; e eram; mas o contentamento intimo tem resplendores taes n'um espirito de eleição.

E sobre o veu de gaze delicado, Murchavam na capella do noivado Os albentes botões da laranjeira... Serenata Vae serena, desmaiada, Entornando luar no azul, A lua, taça quebrada Dos festins do rei de Thule. As estrellas maceradas São como beijos de luz, Ou lagrimas condensadas Do martyrio de Jesus. Serena como uma prece, Cariciosa como um ninho, A via-lactea parece Estrada feita de arminho.

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