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Não nos insulta esse aborto da natureza, essa podre excrescencia, essa massa informe de sebo e de chulé, esse monturo de percevejos, essa larva hedionda podridão dos excrementos humanos a que deram o nome de Krusse. Não! Como um vil, covarde, infame e miseravel cão que é, nem ao menos lhe poderiamos dar a honra de lamber-nos o fim da espinha dorsal.

Então, da casta alcova no segredo, Da lamparina ao tremulo clarão, Ante ti surgirei, espectro vão, Larva fugida ao sepulcral degredo... E tu, meu anjo, ao ver-me, entre gemidos E afflictos ais, estenderás os braços Tentando segurar-te aos meus vestidos... «Ouve! esperaMas eu, sem te escutar, Fugirei, como um sonho, aos teus abraços E como fumo sumir-me-hei no ar!

E quando do seu antro a larva tumular Diz á planta: «Aqui tens na meza o teu jantar, Vem comel-omilhões de raizes reptis, Sanguesugas que tem por bocas bisturis, Vão haurir, absorver, vampirisar no fundo D'essa cloaca obscena esse banquete immundo, Um fetido e viscoso esterquelinio de horrores, Que é o pão que Deus fez para engordar as flores!

Apoz, como se fôra a livida consorte D'aquelle vil despojo, ás mesmas horas vem, Trazendo por sudario os seus vestidos rotos, Uma triste mulher caída nos esgotos Sem bençãos de ninguem! Devora-os ambos fera! Engole-os juntamente: Reune-os em consorcio e dá-os de presente Á larva que partilha as ancias do teu ser! Aguça o teu desejo!

Debaixo de uma mascara de setim ninguem sabia que andava escondido um grande desgosto; a mascara servia mais para não deixar ver aos outros aquella tristeza funda que não era para ali. Ia pelos salões olhando, seguindo, como quem caminha nas trevas. Cada vulto que passava, gracejando, rindo distraído, parecia-lhe uma larva errante n'um páramo deserto.

Mão potente, que a rocha endurecida escarva, Tornando-a em fragil d'onde rebentam flores; Fada occulta que tece o casulo da larva E aos insectos iria as asas de esplendores... Beijo d'onde a traição como um veneno escorre; Riso que se desfaz num amargo travor; Larga estrada sem fim que a Ventura percorre, Como um cego a cantar pelo braço da Dor!

todo esse vasto Todo verde e bello, toda essa santa Natureza enorme, o luar como a folha d'um cutello, o minerio que crêem que dorme, as heras nas ruinas do castello, os mulluscos e a larva humilde e informe, tudo isso bello ou feio que se ostenta, tem voz, tem alma, chora e se lamenta! Mas que o Genio no meio d'isto tudo soffre mais, porque entende estes lamentos!

E quando, pensavas, ainda aterrado, na aventura do nariz, te apparecia fatidico dominó, e se assentava ao teu lado, silencioso e immovel, como a larva das tuas asneiras, cuja memoria procuravas delir na imaginação com os vapores do vinho... Perturba-se-te a digestão, e sentes contracções no estomago, que te ameaçam com o vomito.

O que lhe deve a minha collecção, ainda antes do contracto, terá visto nesta carta; depois, trouxe-me esta vantagem, que na concepção de um romance e na sua feitura, não me turva a mente a lembrança do tropeço material, que pode matar o livro, ou fazer delle uma larva. Deixe arrotarem os poetas mendicantes.

Os que a seguiam esperavam vêl-a entrar em casa de seu pai. Enganaram-se. Eulalia subiu as escadas de Paulo Botelho, e entrou no salão onde fôra lavrada a sentença de cadafalso para Bernardo da Silva. Paulo Botelho estremeceu na cadeira, quando viu aquelle alvejar de uma larva, ajoelhada nos degraus da tribuna. Deu-se um profundo silencio de alguns minutos.