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Atirei a alma para as alturas, gritei desesperadamente, em toda a ancia do meu desejo: Oh Santa Virgem Maria, faze que ella rebente depressa! N'esse momento soou a grossa sineta do pateo. E foi-me grato reconhecer, depois da longa separação, as duas badaladas curtas e timidas do nosso modesto Justino: mais grato ainda sentir, logo após, o repique magestoso do dr. Margaride.

Mas prostradas do baile, amarrotando a luva, Emquanto cae na rua a somnolenta chuva, Scismaes no Deus-Milhão, no Creador da moda! Eu vejo em tua bocca as pétalas vermelhas D'uma rosa de fogo aonde vão libar, O mel das illusões, quaes timidas abelhas, Uns velhos ideaes que em vão tento expulsar.

Para um iam desabrochando, embora receiosas e timidas, as flores, cujos perfumes embriagam a vida. Para outro, os espinhos que magoam, e ferem, e doem a todos os momentos. E Magdalena, o nosso anjo, Magdalena, a formosa, esperava no entanto, cheia d'anciedade, pela chegada dos dous e pelo resultado d'aquella conferencia que ia ter logar agora.

As feras, timidas que nem cordeiros, acoutavam-se submissas nos povoados. Os homens elevavam suas orações a Deus pedindo-lhe piedade. Quando tudo se fazia humilde e pequeno para a supplica, porque riria o orgulho do culpado? D'ali em diante não passou uma hora sem elle se despenhar mais e mais fundo no precipicio.

«Mostrára a sua vocação, continúa Lopes de Mendonça escrevendo alguns pamphletos, cheios de energia, e de vivacidade pittoresca. Lançára-se na critica implacavel de medidas que elle suppunha timidas e incompletas, porque reconhecera a distancia que o separava dos mediocres vultos, que dirigiam os negocios publicos.

E agora são rochedos e campinas!... Fulvos leões e timidas gazellas!... E logo apoz castellos em ruinas, Visões d'amor, phantasticas donzellas!... Umas vezes são guerras estrondosas, Luctas crueis d'impavidos gigantes, Onde ha rios de sangue e pavorosas Sombras de heroes, e incendios fumegantes!...

Gemêo maniatado Longo tempo o infeliz merecimento; Mas , o collo alçado, Sacode o negro do esquecimento, E a virtude innocente De illustres palmas lhe coroa a frente. vingadas seráõ Do vil tutor as timidas donzellas; não erguem em vão As mãos, e os tristes olhos ás estrellas; Nua de falsidade Aos ouvidos dos Reis chega a verdade.

Ás timidas donzellas pertencerão Outras armas, que tem dobrada força: Dêo-lhes a Natureza Além do entendimento, além dos braços As armas da belleza. ella ao Ceo se atreve, ella mudar póde o gello em fogo, Mudar o fogo em neve. Eu vejo, eu vejo ser a formosura Quem arrancou da mão de Coriolano A cortadora espada.

Qual o bando das pombas quando sente A rapida aguia, cuja vista pura Não obedece ao sol resplandecente; Empresta-lhe o temor da mortedura Nas azas novo alento; e, não parando, Veloz rompendo o ar fugir procura: Dest'arte as deosas timidas, deixando De seu despôjo os ramos carregados, Nuas por entre as sylvas vão voando.

Na antiga Roma a doçura, a graça, a ternura, todos os attractivos sentimentaes que ainda hoje vemos cultivados na educação das mulheres honestas eram attributos exclusivos das cortezãs. Um critico notou como nas comedias de Plauto as matronas não conhecem as effusões e os arrebatamentos da paixão; não são timidas nem scismadoras; têem o ar decidido, fallam em tom firme e viril.