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Ia no largo Occeano nauegauão, As inquietas ondas apartando, Os ventos brandamente reſpirauão, Das naos as vellas concauas inchando: Da branca eſcuma, os mares ſe moſtrauão Cubertos, onde as proas vão cortando. As maritimas agoas conſagradas, Que do gado de Proteo ſam cortadas.
Já de lá d'Alcochete caminhavam, As fermosas borrachas apertando, E depois de vasias as largavam, Outras d'outro licor melhor tomando, De branca escuma os copos se mostravam Cubertos ao beber não lhe assoprando; Mas as agoas nem doces, nem salgadas D'ellas vistas não foram nem provadas.
Todos aquelles, porém, cujo conteúdo se ignorava, ou que refugiam a este systema imperfeitissimo, assignalados ou não com o ferrete de inuteis, foram amarrados em feixes e atirados para o fundo de armarios, onde ficaram jazendo por dezenas e dezenas de annos, cubertos de pó e condemnados ao esquecimento e a lenta ruína.
Tivestes já no olhar os bons reflexos magicos Dos lagos ideaes cubertos de luar; As curvas sensuaes, os bellos dedos tragicos; As rosas más do inferno, os lyrios bons do altar! Pendestes já scismando as frontes melancolicas Nas varandas á noite, amantes dos Titães Do bello amor antigo! ó Marcias das bucolicas! E agora apenas sois as mães de nossas mães!
He verdade, que os pombos naõ esgravataõ, nem outros muitos passaros, e naõ fazem damno aos grãos de trigo, que se achaõ cubertos de terra; porém damnificaõ muito a linhaça, ainda que esteja bem cuberta; porque a differença, que ha entre estas duas sementes, he que os grãos de trigo naõ sahem da terra juntamente com a herva, que produzem; porém a linhaça sahe inteiramente com a pequena planta, que produz, e he neste tempo, que os pombos, e outros passaros lhe causaõ grande damno: porque, em comendo o graõ da linhaça, arrancaõ a planta, e a destroem absolutamente.
Tambem lá se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem lá se meneia o cypreste Sobre o corpo que á terra desceu. Que me importa o loureiro da encosta? Que me importa da fonte o ruido? Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor?
O sol dava com todo o brilho de manhan purissima por entre os pilares que sustinham as abobadas dos cubertos, que cercavam o pateo interior. Ao longo desses cubertos caminhavam os conegos com passos lentos, e as largas roupas ondeavam-lhes ao bafo suave do vento matutino.
Como uma longa fita de muitas côres, recamada de fios d'ouro, e reflectindo ao longe mil accidentes de luz, a extensa e profunda linha dos cavalleiros mouros sobresaía na veiga entre as searas pallidas que cubriam o campo: defronte delles os trinta cavalleiros portuguezes, com trezentos homens d'armas, pagens, e escudeiros cubertos dos seus escuros involtorios, e lanças em riste, esperavam o brado de accommetter.
O corpa nú, & os membros genitais Por não ter ao nadar impedimento, Mas porem de pequenos animais Do mar, todos cubertos cento & cento: Camaroẽs, & Cangrejos, & outros mais Que recebem de Phebe crecimento, Oſtras, & Camaroẽs do muſco çujos, As coſtas coa caſca os Caramujos.
A que o Infante D. Fernando veiu com seus ventureiros vestidos de guedelhas de seda fina como selvagens, em cima de bons cavallos envestidos e cubertos de figuras e côres d'alimarias conhecidas, e outras diformes, e todas mui naturaes, e o Infante D. Fernando por melhor justador venceu então o grado, que foi uma rica copa de que fez logo mercê a Diogo de Mello.
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