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Tanto que aa noua terra ſe chegârão, Leues embarcações de peſcadores Acharão, que o caminho lhe moſtrârão De Calecu onde eram moradores: Pera la logo as proas ſe inclinarão, Porque esta era a cidade das milhores Do Malabar milhor, onde viuia O Rei que a terra toda poſſuia.

Tres annos sulcou incertamente a melancolia das aguas atlanticas: mezes tristes errou perdido nos nevoeiros das Bermudas: toda a esperança findára, as prôas gastas se voltavam para os lados onde ficára a Hespanha.

Além d'este iam outros extrangeiros, como francezes, flamengos e um inglez, todos fazendo parte da companha, soldados, marinheiros, artifices etc. As caravellas, com suas proas alterosas, iam cortando o mar, impellidas pelo vento rijo que lhe empavesava as latinas.

48 Co'os panos e co'os braços acenavam As gentes Lusitanas, que esperassem; Mas as proas ligeiras se inclinavam Para que junto

Brancas rochas, pelas encostas, alastravam a solida nudez do seu ventre polido pelo vento e pelo sol; outras, vestidas de lichen e de silvados floridos, avançavam como prôas de galeras enfeitadas: e, d'entre as que se apinhavam nos cimos, algum casebre que para galgára, todo amachucado e torto, espreitava pelos postigos negros, sob as desgrenhadas farripas de verdura, que o vento lhe semeára nas telhas.

«Pela sua audacia aventurando-se na exploração do Mar tenebroso, as outras raças chamaram-lhes os Atlantes, de Atl, o nome da agua; e nas suas rascas ou barcas de duas prôas, ajudadas a remos, a que chamaram Kamares, estenderam as suas expedições pelas Ilhas perdidas no meio do Atlantico, desceram ao longo da costa occidental da Africa, foram tocar em um continente ou Mundo novo da Aymerica, penetraram o Mediterraneo até ao Egypto, e subindo o Golpho persico, chegaram até á Chaldêa, e á India.

Que serie de heroes encontramos ao folhear da historia, desde os que tentam as primeiras descobertas geographicas até os que fundam imperios como Affonso de Albuquerque. Como as prôas das naus portuguezas foram deliniando, na immensa tabola do Oceano os fundamentos da civilisação moderna.

Até se conta que D. Sebastião está ainda hoje a dormir no fundo do mar, por lhe haverem dado feitiço; que as proas dos navios que vão passando lhe quebram de tempos a tempos um pedaço do tecto do palacio em que elle está guardado; que acorda n'essas occasiões, estende os braços, quer chamar, mas lhe tapam a boca para que não grite, e elle adormece outra vez...

Mas ja as agudas proas apartando, Hião as vias humidas de argento, Aſſopralhe galerno o vento, & brando, Com ſuaue & ſeguro mouimento, Nos perigos paſſados vão falando, Que mal ſe perderão do penſamento, Os caſos grandes, donde em tanto aperto A vida em ſaluo eſcapa por acerto.

Ia no largo Occeano nauegauão, As inquietas ondas apartando, Os ventos brandamente reſpirauão, Das naos as vellas concauas inchando: Da branca eſcuma, os mares ſe moſtrauão Cubertos, onde as proas vão cortando. As maritimas agoas conſagradas, Que do gado de Proteo ſam cortadas.

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