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Nas regiões serenas, luminosas, Encontram-se inda os seus lucidos rastros?... Ó constellações felizes, piedosas... Inda, ás noites, choraes silenciosas A grande lucta biblica dos astros?... Nasceu nas doces, puras regiões?... Ah quem onde dirá nasceu Satan?!... Nasceu entre as demais constellações? Commandava as flammantes legiões?... E seria seu pae Leviathan?...

Helena de Noronha fitára no desgraçado os seus grandes olhos brilhantes de febre e duas grossas lagrimas lhe rolaram silenciosas pelas faces. Foi de todos o mais infeliz, meu pobre amigo! suspirou ella.

Calisto passou o restante da noite com os amigos da casa; porém, insolitamente abstraido, concorreu a augmentar a lethargia d'aquelles velhos soporosos, que pareciam ajuntar-se para se narcotisarem, e entrarem emparceirados nas silenciosas regiões da morte.

Imagine o vento que ruge, a chuva ou a neve fustigando as poucas vidraças que ainda restam no edificio; imagine essas orgias tempestuosas da natureza que passam por cima das lagrymas silenciosas das pobres cistercienses, e as horas eternas que batem na torre. Imagine tudo isto, e sentirá accender-se-lhe no animo uma indignação reconcentrada e inflexivel.

Ha ainda cousas tão profundas como as aguas tranquillas e como as bellas almas silenciosas.

Pois então socegue, acabe com os gritos, que, sob minha palavra, ámanhã cedo, o seu homem está solto! E a Rosa e o Bento, ambos triumphando: Pois que lhe dizia a gente, creatura de Deus? Se o Snr. Dr. tinha promettido... Ámanhã tem o homem! Lentamente ella limpava as lagrimas, silenciosas, á ponta do avental negro.

Abismo de aparencias ocultas, abismo de vozes que se não ouvem. A natureza taciturna exprime-se magicamente, em linguas vagas, silenciosas. E quando n'um pouco de cisco murmuram mais vontades do que bocas humanas ha na terra, o que não dirá o coloquio formidando de todas as vontades do universo! Tem cada organismo a sua lingua peculiar. Os que vivem mais proximos entendem-se melhor.

«Por baixo de nós um pobre velho, pallido, magro, macilento, mostrando no rosto a timidez envergonhada d'aquelles que um soffrer verdadeiro obriga a pedir esmola, estendia o chapéo a quem passava. Lagrimas silenciosas lhe deslisavam nas faces encovadas: o sêllo da desventura estava gravado na sua fronte livida.

Ha nas paginas d'ella a estridula alegria victoriosa das auroras escarlates; a languidez voluptuosa e electrica do meio dia abrasado, quando uma sêde infinita contorce em espasmos de febre tudo que respira e vive; a tristeza, dilacerante e intensa como um adeus, da hora do crepusculo; a immensa paz cariciosa, protectora e calmante, das silenciosas noites!...

Manoela tremia de pavôr observando a serenidade extatica das freiras, que não se distinguiam umas das outras, com os véos negros derrubados, as velas a arder na mão direita, hirtas e silenciosas e graves como espétros.