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Venho de casa de teu padrinho acudiu o pai menos tôrvo o sr. coronel Lobo da Igreja dá-te uma carta para o commandante, e diz que tudo se hade arranjar. Não torno para o quartel, lhe disse. Estou doente, preciso mudar de vida. Que te leve a breca... Não quero saber de contos. t'avem.

Faz favor de recitar, se não é segredo! Recito: olhe se entende: Eras um anjo? Se o eras Que torvo facho do inferno Te queimou as azas? Diz: Porque, tão cedo, infeliz Cahes no abysmo eterno!... ETERNO! Entendeu? Não, senhor. Veja se entende agora: Eras pura, quando lagrimas Tu me déste, e me pediste... Tu choraste aqui, choravas... Mas porque? prophetisavas Este abysmo em que cahiste?

Era quasi esmola que elle pedia, a chorar de cabellos brancos estacados. Um dia andára, rondára, a tresuar d'afflicção. Todos o repelliam. Era em certa terça feira aziaga d'esse inverno enregelado e torvo. Nem andar podia de amargura e cansaço, e via chegar a noite, horas de voltar para o casebre, onde a mulher decerto o esperava anciosa: Então? então?.... Arranjaste?

João Bernardino da Silva Borges viu o menino andrajoso, a tiritar, com o espasmo da fome nos olhos aquelle olhar espavorido da miseria que parece sagrada nas criancinhas aquelle olhar torvo, expressão de assombro do anjo a tremer sobre o cairel d'este inferno do mundo. O menino tinha uma carta na mão. O snr. Silva Borges leu a carta.

E eu que vélo na vida, e não sonho Nem gloria, nem ventura; Eu, que esgotei tão cedo, até as fézes, O calix da amargura: Eu, vagabundo e pobre, e aos pés calcado De quanto ha vil no mundo, Sanctas inspirações morrer sentindo Do coração no fundo, Sem achar no desterro uma harmonia De alma, que a minha entenda, Porque seguir, curvado ante a desgraça, Esta espinhosa senda? Torvo o oceano vai!

Que torvo olhar! que gesto de demente! E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente, Loba faminta, pelo mundo erranteEu não busco o teu corpo... Era um tropheu Glorioso de mais... Busco a tua alma Respondi-lhe: «A minha alma morreuDivina comedia

Crime para elles é este que nunca te será relevado. O sorriso que na tua presença lhes aclara o torvo das faces, não o creias de amor: repara, e verás que é o riso infernal do desprezo. Os filhos da abjecção queriam igualar-se comtigo; não, sendo elles quem subisse, mas sendo tu quem descesse.

Que torvo olhar! que gesto de demente! E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente, Loba faminta, pelo mundo erranteEu não busco o teu corpo... Era um tropheu Glorioso demais... Busco a tua alma Respondi-lhe: «A minha alma morreuTu que não crês, nem amas, nem esperas, Espirito de eterna negação, Teu halito gelou-me o coração E destroçou-me da alma as primaveras...

Pelo nosso vinho e pela nossa Africa! disse o João Lazaro com olhar torvo. Pela nossa! Pois o Brazil tambem tem Africa? interrogou motejador o amigo de Paulo Porque tu, meu caro Lazaro, se bem me recordo, és brazileiro... Mas portuguez pelo coração! respondeu o outro com emphase.

Vem roxa a estrella d'alvorada... Vem morta a estrella d'alvorada... Oh, dor! oh, dor! Montanhas nuas sob a geada!... Hirtas, de bronze, sob a geada... Oh, dor! oh, dor! Torvo, inclinado sobre a enxada, Rasga as montanhas com a enxada. Fantasma negro, o cavador! Cavou, cavou desde que é dia... Cavou, cavou... Bateu meio dia... Oh, dor! oh, dor!