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Teus granitos transformam-se: alabastros, De brancos a rezar... Ideal sonancia! E, eu que vivi em ti, rezo comtigo, Eu, o incerto, miserrimo mendigo, Trago nos olhos tristes pedrarias, Astros radiando pallidos fulgores, Desmaios de harmonias, No concerto mais intimo das côres.

E foi descendo, Extranho, negro, horrivel, monstruoso. E, quanto era maior a treva, ainda Mais o medo crescia que o olhassem... E mais o horror de si o endoudecia... E mais girava, immenso de inchado De terror e delirio! Os grandes astros Como um viveiro immenso de fulgores Atiravam, de sol em sol, as notas Do eterno concerto... E foi rolando, Vertiginoso e bebado de horrores!

Enrolou-se na manta, cobriu com ella a coronha e os fechos da clavina, metteu-a debaixo do braço esquerdo, e empunhou com a mão direita o inseparavel varapau rematado pela choupa. No momento, em que estava dando volta á chave da porta um immenso clarão livido abriu os céus, o outeiro illuminou-se de fulgores sinistros, e a casa tremeu com a terra ao ribombo do trovão perpendicular.

Delira de humildade esta velhinha que em seu santo delírio desvairada, aureolada de fulgores angélicos, me teu nome, Senhor, porque a sorte cega em seu capricho me envaideceu com os falsos bens do mundo, enquanto a enriquecia de pobreza e me induzia, a mim, a ser soberbo, e a me esquecer de ti no meu orgulho?

João de Deus é um personagem semi-lendario na tradicção academica, e apesar de homem do nosso tempo, e tão do nosso que até com um diploma de deputado se nos apresentou ha pouco, anda-lhe o nome rodeado de quasi os mesmos fulgores e as mesmas sombras em que uma historia superficial ou mentirosa envolveu os velhos trovadores da Provença. Permittam-me uma digressão.

Atravessando regiões austeras, Cheias de noite e cava escuridão, Como num sonho mau, oiço um não Que eternamente echôa entre as esféras... Porque suspiras, porque te lamentas, Cobarde coração? Debalde intentas Oppôr á Sorte a queixa do egoísmo... Deixa aos timidos, deixa aos sonhadores A esperança van, seus vãos fulgores... Sabe tu encarar sereno o abismo!

Ser empregado, ser mercador, ou ser explorador. Lembrou-se então de ter lido algures, que ao sul de Mossamedes nos territorios de Owampo as areias brilhavam com fulgores metalicos, e que nas margens do N'gami um negro tinha achado uma pequena pedra com agua superior á dos brilhantes do Cabo.

Os viandantes apenas relanceiam um olhar de surpreza ou desdem ao peregrino que vae absorto no seu pensar, e logo desviam a vista a procurar horisonte, sem se importarem mais com a sombra que se afastou, d'olhos baixos, porque o horisonte que procura ainda está longe, porque o céo coberto de nuvens sinistras não côa ainda os fulgores iriados do sol...

Por este mesmo tempo, outros rapazes da sua idade, e talvez com menos aptidão do que elle, caminhariam por entre os fulgores da moda, da elegancia e da gloria, conhecidos e apreciados nos circulos onde radia a intelligencia e onde as brilhantes qualidades do espirito encontram sempre em que se exercerem.

Vi montes, vales, arvores e flôres, Limpidas aguas, múrmuras torrentes, Do grande mar as musicas plangentes, Dos céus sem fim os trémulos fulgôres! Trouxe os olhos tão ricos de belleza, O coração tão cheio de harmonia, De quanto havia em terra, mar e céos, Que interpretando a sós a Natureza: Dentro de mim esplendido fulgia, N'um circulo de luz, teu nome, oh Deus!

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