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«E eu senti um frio terror percorrer-me o corpo; porque um vago e convulso estremecimento agitára no meu seio as libras silenciosas. «E o cofre abriu-se como se mão invisivel o tocasse, e um vulto melancolico e severo, com azas negras nos hombros, appareceu em junto de nós. «Era o anjo do remorso! Que magestade n'aquella fronte sombria, que pungente contracção no seu labio severo!

Como os teus pés são lindos! como é dôce A curva do teu peito! Oh! se o meu coração fosse o teu leito, E o teu amado eu fosse! Que preciosas perolas descobre Teu meigo humido labio! E, virgem! como Deus foi justo e sabio Em te fazer tão pobre! Não tens fofo velludo onde se atole Tua angelica imagem; Mas quando é bello o céo, bella a paizagem E quando é bello o sol?

Gonçalo Domingues suspendeu as suas iras, e estendeu o lábio inferior com um gesto que queria dizer muita cousa, e, entre outras, que atinava com o motivo de ter o sobrinho trocado a procissão dos fidalgos por uma ascensão ás arvores do senhor João Ramalho. Lembraram-lhe as palavras e os momos da velha da praia.

o Homem que espera em Deus, martyr ou santo, Pode um supplicio tal resignado soffrer, Com o labio a sorrir, com os olhos sem pranto, Mas a angustia no olhar, mas a boca a gemer... esse a quem a Graça illuminou, na etherea Luz immortal d'estrella ignota alvorecida, Pressente da Alma Humana o Infinito e a Miseria Na eterna expiação d'este peccado a Vida! A Agostinho de Campos

Desde este momento porém a nossa attitude de banqueiros de vossa alteza põe em nosso lábio o sello da reserva. Faremos fervorosos a subscripção. O snr Brazza ainda ultimamente fez uma outra em favor do rei Macóco, e tirou consideraveis resultados. Ora vossa alteza não é menos do que Macóco, e nós somos mais do que Brazza.

Assim, vivendo num cruel receio, Topando a noite aonde espero o dia, Talvez não ache da ventura um veio. Heide lembrar-me sempre, com saudade, D'aquella noite gelida de inverno, Em que poisaste, amor, o labio terno Sobre o meu labio frio. Na anciedade

Nunca; responde a folha que o outono, Da haste que a sustinha a mão abrindo, Ao vento confiou: Nunca; responde a campa onde, do somno, E quem talvez sonhava um sonho lindo, Um dia despertou. Nunca; responde o ai que o labio vibra; Nunca; responde a rosa que na face Um dia emmurcheceu: E a onda, que um momento se equilibra Em quanto diz ás mais: deixai que eu passe! E passou e... morreu! Coimbra.

Lentamente o bom Justino, com a sua chavena fornecida de bolos, acercára-se da janella, como a espreitar o céo estrellado: e d'entre as franjas das cortinas os seus olhinhos luzidios e gulosos chamavam-me confidencialmente. Fui, trauteando o Bem-dito; ambos mergulhámos na sombra dos damascos; e o virtuoso tabellião, roçando o labio pelas minhas barbas: Oh amiguinho, e de mulheres?

Não vou cingir na tua fronte pura, Cheio de horror, o labio e os olhos quedos, Por entre a noite e os tristes arvoredos, D'uma fatal grinalda a eterna alvura. Deixa que viva assim em treva absorto, Cadaver, caminhando, tristemente, Em demanda do meu perdido horto. que ventura amor me não consente, Que não recorde mais meu peito morto Erros meus; fortuna, amor ardente.

Esta possuia um particular encanto, que constava de bem pouco, mas que muitas mulheres desejariam possuir. M.me de Fleurus tinha o labio superior ligeiramente ensombrado, por um adoravel e quasi imperceptivel buçosinho.