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As janellas das roletas e das batotas brilhavam com o clarão interior dos candieiros de petroleo, porque a cidade da Figueira agora vae ser illuminada a gaz. Despedindo-nos dos nossos amigos visconde de Miranda do Corvo e Pereira dos Santos, dirigimo-nos para a estação do caminho de ferro, atravez de uma escuridade profunda, sem saber onde punhamos os pés, tropeçando a cada passo.

As mulheres mostrarão nos bailes e nos theatros o maculado esplendor dos seios perfumados. Nos mostradores das lojas, á luz das lampadas electricas, as joias farão percorrer nas mãos desejos de roubo. A Besta ergue-se olha como se ilumina a cidade! Vês um clarão que nasce, sobe e se perde no Ceu? Julgas que é dos candieiros?

Apresentou a Jorge uma longa relação de nomes conhecidos. Para que é isto? perguntou Jorge. Para que? São crédores meus a quem tenciono pagar um dia... Ha-de ser uma liquidação completa! E fez um gesto de quem aperta um laço. Serias capaz d'isso, João? disse Jorge n'um tom sombrio. Oh! os candieiros não se fizeram para outra coisa!

Nas aguas negras do Tejo, aqui e ali ainda prateadas por um raio da lua, que se insinuava por entre a intrincada floresta dos mastros das embarcações, ondeava o reflexo trémulo dos candieiros do gaz. Ao choque do barco parando de subito, acordaram estremunhados os progenitores de Lucinda. Frederico ainda esperava ao menos poder sentir o doce peso da gentil menina, ajudando-a a saltar em terra.

Mudava de posição frequentemente, aconchegava-se para o canto da janella com o fim de apanhar uma porção de horisonte mais extensa. A noite cahia e os empregados do gaz, n'um passo rapido, de tarefa imposta, accendiam os candieiros, que atiravam projecções luminosas sobre a calçada, e sobre as frontarias dos predios.

Ao cabo de pouco tempo chove de toda a parte: chove do céu, chove das paredes e dos tectos das casas, das portas, da mobilia, dos castões das bengalas, dos abat-jours dos candieiros, e dos barretes de dormir. Ha dois violentos temporaes com poucos dias de espaço entre um e outro. Trasbordam os rios. Inundam-se os campos. Desenraizam-se arvores. Desmoronam-se casas.

Vestigios de apparato com luzes para os defuntos, se vêem ainda hoje em muitos monumentos funerarios do XIII seculo, nas egrejas de S. Diniz, proximo de Paris, mandados erigir por S. Luiz Rei de França, em memoria dos reis seus predecessores. Braços com vellas e dirandellas. Os candieiros com braços e as dirandellas vieram a ser de um uso geral no principio do XV seculo.

Um dia, ao amanhecer, depois de grandes abraços da tia, partiu para Santa Apolonia, com um gallego que lhe levava o bahú. A madrugada rompia. A cidade estava silenciosa, os candieiros apagavam-se.

O Tejo desenrolava a sua immensa toalha liquida, prateada no centro pelo luar, e negra junto do caes, ou á sombra dos mastros dos navios immoveis nos ancoradoiros. Ao longe Lisboa avultava, espraiando a sua casaria á beira do rio, e pelas faldas das suas sete collinas. As longas fileiras dos seus candieiros de gaz formavam á borda do Tejo como que uma fita de chammas.

Era um velho devasso e histrião bom guia Para mostrar de noute, aos baços candieiros, As casas de bordeis aos velhos estrangeiros. Encontravam-o sempre a errar, imbecilmente; Era alto, magro, hostil, e dava-se á aguardente

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