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soltae o rumo, navegadores do abysmo! O amor é uma parvulez ephemera, a saudade um fumo que nos enturva, o enthusiasmo uma sobrexcitação de nescios. Hegel aperta as nadegas possantes para rir ás gargalhadas dos colloquios de Paulo e Virginia.

D. Miguel fez-se idolatrar a tal ponto do povo, e do exercito, que até os seus mesmos adversarios o reconheciam a ponto de lhe cantarem: Quanto mais a fome aperta Mais se canta o rei chegou: e não tem bastado a longa ausencia de dezesete annos para destruir as affeições e esperanças dos portuguezes; a Snr.ª D. Maria tem-se feito detestar dos seus mesmos, e o que é maior desgraça ainda o seu nome está sendo coberto de improperios.

A espaços, coroando a tétrica cerviz D'um torreão firmado em rudes alcantis, Metalico zimborio esplende ao astro esquivo, Como o élmo que aperta a fronte de um captivo. Emmaranham-se á vista arcadas e quarteis, E os grossos revelins, e os rendados maineis.

E eu dizia comigo: «A esta hora, tambem ella lança a furto os olhos ao seu relogio. Sabe que a espero. Agora, deante do espelho, aperta na barba o broche da capa de veludo. Incaracola os cabellos rebeldes sobre a fronte pura. Involve as espadoas no chalé escuro, e aperta-o sobre o peito com o alfinete de camapheu. Veste as luvas, e irrita-se.

Não é tarde; que o mundo foge no infinito do espaço e caminha direito ás regiões encobertas do futuro; e, quando o seculo aperta o passo, não ha face de verdadeiro democrata, que deva pejar-se de o acompanhar n'este caminhar providencial.

Ramiro que na fonte soo ficava, Donde sua figura clara via, Consigo mesmo o triste alli falava, E elle mesmo assi se respondia, E sendo dantes aguia que voava, E que na nota a todos excedia, Agora com a dor que o aperta Parece que desvayra, e desconcerta.

me não queres bem? porque não falas? O pai afflicto, débil, alquebrado, falou tambem como se vivo fosse o filho a quem tocava os membros gélidos: Meu filho, não conheces minhas vozes, nem as de tua mãi? ergue-te agora! vem! em teus braços nos aperta a ambos!

Os ramos enlaçados Do roble, choupo e til, Cruzando em modos mil, Se vão entretecer. Ferido, abre o guerreiro Os braços, sólta um ai, Pára, vacilla, e cáe Para não mais se erguer. Cruzado aperta ao seio A mãe o filho seu, Que busca, mal nasceu, Fontes da vida e amor. Surges, symbolo eterno No céu, na terra e mar, Do forte no expirar, E do viver no alvor!

Então o Morto, que aperta sempre uma contra a outra as mãos geladas, como se tivesse vontade de maltratar, clama: Acho que é poeta! Dizem que é poeta!... E em torno pega-se o riso feroz como um mar que sobe. As mulheres, que foram sempre maltratadas, chegam-se rôtas, tisicas, razas como o chão:

«Apezar da excellencia das iguarias preciosas de que consta este banquete olympico, sou forçado a dizer que por mais de uma vez a esta meza o bocado se me tem enfardelado na bocca sem querer ir para baixo. Porque? Porque me sobe do coração e me aperta a guela a lembrança da minha aldeia, da alegre festa do Natal, n'este dia, ao do lar, no casal da minha velha... Chamo-lhe eu a minha velha!