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Prendeu-me aquela rola do pinhal que balouçada ao vento, no cimo dos ramos mais subidos da floresta, ali canta e se alegra e dali parte cortando o silêncio umbroso adormecido na sonolência ardente do estio, ora erguendo seu vôo

Se ás novas gerações, no meu psalterio, Cantar podesse a nova luz que assoma, Como os orgãos da tua verde coma Lançando a vóz de Deus no espaço ethereo; Se eu fora como tu viver piedoso, E a qualquer desgraçado e pobre amigo Offerecer no meu seio o mesmo abrigo, Que estende sobre o ninho o ramo umbroso;

Seu doce canto dava Tristes águas ao rio, E o rio triste som ao doce canto. Ao sonoroso pranto, Que as águas enfreava, Responde o valle umbroso.

Com o tempo o prado secco reverdece, Com o tempo cahe a folha ao bosque umbroso, Com o tempo pára o rio caudaloso, Com o tempo o campo pobre se enriquece. Com o tempo hum louro morre, outro florece, Com o tempo hum he sereno, outro invernoso, Com o tempo foge o mal duro e penoso, Com o tempo torna o bem quando esquece.

Era por uma formosa tarde do cálido mez de agosto. O astro do dia se inclinava ao occaso, onde o oceano parecia attrahil-o com as argentadas presas de suas ondas. Sobre a verde alfombra alvos cordeiros, conduzidos pelos zagaes, pasciam as tenras hervas, ao passo que no umbroso bosque o bando alado entoava os louvores do Eterno em doces e bem concertados gorgeios.

Levantai, minhas Tagides, a frente, Deixando o Tejo ás sombras nemorosas; Dourai o valle umbroso, as frescas rosas, E o monte com as árvores frondente. Fique de vós hum pouco o rio ausente, Cessem agora as lyras numerosas, Cesse vosso lavor, Nymphas formosas, Cesse da fonte vossa a grã corrente.

E as aves vem, correndo, Pousar no umbroso til, Onde com arte vil As prende o caçador. O canto da avesinha Foi nosso amor fatal! E elles... destino igual Lhes reservou o amor!

Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.

Ordinariamente um livro de versos, especialmente os modernos, deixam no nosso espirito a impressão de um cemiterio sombrio, umbroso de cyprestes e chorões, dealbado de mausuleos luarentos, como diria um nephelibata, e de cruzes tiritantes de frio na gelida nudez do marmore.

De repente, porém, appareceu carrancudo, turbido, umbroso.... Constara-lhe que a mulher andava, como se diz, de cabeça no ar. Á noite perguntou-lhe quando ella estava a dormir, se :

Palavra Do Dia

dormitavam

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