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O amor dos quinze annos é uma brincadeira; é a ultima manifestação do amor ás bonecas; é a tentativa da avesinha que ensaia o vôo fóra do ninho, sempre com os olhos fitos na ave mãe que a está da fronde proxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amar muito, como a segunda o que é voar para longe. Thereza de Albuquerque devia ser, por ventura, uma excepção no seu amor.

De quando em quando, Escutava-se o cantico singelo, Da estrangeira avesinha que buscando O sol do nosso inverno, A voz desfalecida ia soltando Com saudades do ninho seu paterno.

Nicholl, disse Miguel Ardan, isso é falta de cortezia! deve sempre prestar-se respeito ao adversario; descansae, que se Barbicane é vivo havemos de encontra-lo, e com tanta maior facilidade que, se é que não passou o tempo como vós, entretido em soccorrer alguma avesinha opprimida, deve andar em vossa procura.

Ahi lia pois, as tuas cartas, d'ahi te seguia n'esse mundo que me pintavas tão bello, como o espaço immenso assusta a avesinha apenas emplumada, que lança a cabeça fóra do ninho, e que segue em parte com inveja, em parte com receio os graciosos vôos que a mãe descreve nos ares, para a convidar a seguil-a.

Ora, sem o crime, este complicadissimo funccionalismo, cujo presidente é o Creador do céo e da terra, do mar e do sol, da avesinha que regorgeia nas moitas, e do leão que atrôa os desertos, do homem como Alexandre e Napoleão e do homem como José Francisco Andraens, e Manoel Pereira... dizia eu... eu! eu não dizia nada: quem dizia que o crime é necessario era o jornalista, amigo de Guilherme do Amaral, conversando na «Aguia d'Ouro» com Jorge Coelho, alguns dias depois do encontro em que os vimos no capitulo ultimo da primeira parte d'estas biographias.

Estava alli todo o coração de sua irmã, a alegria da avesinha, ainda tremula, que se sente desopprimida dos seus negros receios, phantasticos uns, justificados outros. Abeirou-se brandamente do catre, como quem teme ser importuno, Rosina Regnau, e com encantadora timidez perguntou: Chorava? Um soldado portuguez não chora nunca, respondeu Graça Strech com doçura meiada de altivez e fingimento.

Depois de caminhar um boccado deparou-se-lhe um judeu, muito feio, com barbas de chibo muito compridas e que estava absorto a ouvir o canto de uma avesinha.

São elles os desherdados, Os que sem lar paterno Erguem preces ao Eterno, E bençãos por teu amor; São elles a quem um dia Com teu inspirado canto Tornaste em sorriso o pranto, Em pura alegria a dor! Contempla este ceo esplendido, Ouve aquellas melodias De tanta ingenua avesinha, Que alegre, os serenos dias Da primavera adivinha. Não vês a olaia? vaidosa!

Similhantes á avesinha que solta o seu gorgeio como o aprendeu da natureza e do gorgeio paterno, elles, no seu poetar espontaneo, acceitavam sem exame as regras que lhe ensinara a Arcadia. E que podiam fazer os pobres poetas peões senão curvar a cabeça ao voto dos mui eruditos e cortesãos pastores do monte Menalo?

Pobre creança, que o amor começava por beijar tão phreneticamente! Pobre avesinha, a quem tentavam impedir os primeiros vôos! Jorge chegou, pois, do armazem, e estranhou que Magdalena o não estivesse esperando, como era de costume. Fizeram-lhe falta os doces beijos, as suaves caricias, as meiguices consoladoras, com que a filha adorada o acolhia sempre no topo da escadaria.

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