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Supponhamos que tiraes a vossa pública fórma romana e a lançaes no meio do Rocio. Passa um século ou dous: um estranho ou um homem do povo, que não saiba a nossa historia, chega ao do monumento, ahi o nome de D. Pedro, emblemas allegoricos que não intende, baixos-relevos de batalhas, cujos motivos e resultados ignora. Adivinhará elle o valor, a significação real de tudo isso? Servirá a columna do exarcha de conductor á electricidade que deve produzir a faísca? Á glória que deve produzir admiração? Não ha elementos nenhuns intermédios, além do obelisco, necessarios para que o homem que ignora, admire o homem delle ignorado apesar do monumento? Se, como eu creio, dentro de um ou dous séculos, aos olhos de gerações mais civilisadas que nós, os conquistadores que assolaram a terra para satisfazerem as suas desregradas paixões de ambição e cubiça, os homens que cubriram as familias de lucto no seu proprio pais para irem derramar todo o género de orphandade em terras estranhas; que abusando da força se assentaram sobre as ruinas da liberdade para legislarem, não importa se bem se mal, sem consultarem o voto da sociedade; se taes homens forem tidos pelo que realmente são, por flagellos do género-humano, como servirá a vossa columna de ponto de contacto entre a gloria e a admiração! Com a sua estátua de bronze, com os seus baixos-relevos, com os seus emblemas, com as suas datas de batalhas, com tudo o que quiserdes, não poderia ella mudados os nomes e algarismos servir a qualquer dos grandes e furiosissimos assassinos por grosso, que teem assolado o mundo e convertido os homens em servos? A Alexandre, a Cesar, a Attila, ou a Napoleão? Para saber as causas das batalhas de D. Pedro, e os resultados dellas, a origem e os fins das suas leis, bastará o monumento palimpsesto ou outro qualquer monumento? Não.

E porque tinham por si os votos dos fidalgos, ao conselho acrescentaram alguns homens novos a saber: Bernardim Ribeiro, e outros por se segurarem mais n'este voto.

A brilhante ausencia de ideias que sua excellencia manifesta sobre este assumpto ao seu voto um caracter irrevogavel, que não pode infundir nos adversarios senão admiração e respeito.

O voto de pobreza foi illudido, feitas as doações não mais á Companhia, mas a determinados estabelecimentos, dos quaes o outorgante se tornava administrador. A gratuidade do ensino mantinha-se, mas os educandos se recrutavam nas classes abastadas, afim de offerecerem compensações as dadivas das familias.

Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéo, cousas que são tuas por uma razão juridica e legal, mas que, em todo caso, estão fóra de ti, como é que não pódes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua , cousas que são mais do que tuas, porque são a tua propria consciencia, isto é, tu mesmo? Negal-o é cair no absurdo e no contraditorio.

Todas as vadiagens; todas as deserções; todas as insignificancias; todas as immoralidades; todas as traições; todos os cynismos; todos os despropositos são bem vindos, quando encarnados em quem mais um elogio na imprensa ou mais um voto nas côrtes. Ha eleições. Combate-se com decencia, honra e lealdade, contra alguns especuladores que farejam donde correm os ventos. Succube-se.

Coisa que se lhe peça, fazendo-se o voto da meia noite, é concedido disse Christina, fitando d'esta vez Henrique, com a expressão da mais insinuante sinceridade. Que quer dizer o voto da meia noite? Tem uma pessoa de rezar á meia noite, e sósinha, sete estações no altar da Senhora continuou Christina. isso? Boa é de cumprir a promessa.

Assim, pois, todas as probabilidades eram a favor do candidato do governo, homem desconhecido d'este povo, o qual tambem era desconhecido para elle, um empregado de secretaria, que nunca saira de Lisboa e que era o primeiro a rir-se do campanario obscuro de que se propunha a ser representante; creatura dos ministros, que o desejavam eleger a todo o custo, por terem n'elle um voto complacente e um parlamentar de boa feição.

Esta justiça, e bom acolhimento, que V. Excellencia faz á Poezia, foi quem me esforçou a pôr nas respeitaveis mãos de V. Excellencia hum Livro de Versos; o terem alguns agradado a V. Excellencia, faz o seu unico merecimento: hum tal voto fez com que eu julgasse bem delles, e os levantasse á grande honra de serem offerecidos a V. Excellencia.

Mas, senhores! dizia em outro grupo, para o qual Carlos se dirigiu, o meticuloso possuidor de umas cinco acções de certa companhia, a um dos directores da mesma Eu não vejo as cousas bem figuradas. Para que hei de estar a dizer o contrario? Negocios com o governo nunca me agradaram. O governo! Quem é o governo? O governo a final não é pessoa que se penhore; porisso voto que...

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