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Os senhores inglezes artilharam-no talvez um pouco de mais. Não ha fontes, mas ha estatuas de generaes; as pyramides de balas estão encobertas pelas moitas de rosas, e a estupida impassibilidade dos canhões assenta sob arbustos de magnolias. Mas que serenidade! Que silencio abstracto e divino! Que ar immortal!

E Balkis era mais branca do que os pavões brancos, mais brilhavam as suas cinturas e manilhas pesadas do que as caudas scintillantes. Nas noites escuras sahia ao jardim. Deixava cair entre as moitas de flôres, a cintura, as manilhas, os anneis e o diadema.

Miguel Ardan e Maston caminhavam um junto do outro, passando em silencio por entre as hervas altas, abrindo caminho por entre agudas silvas e vigorosas trepadeiras, inquirindo com o olhar as moitas ou as ramadas perdidas por entre a sombria espessura da folhagem, e esperando a cada instante ouvir a temivel detonação dos rifles.

Ao tempo que estes juizos dos publicistas eram impressos e mandados á posteridade, estava o morgado da Agra no hotel de Cíntra, cuidando em alugar e trastejar com elegancia britannica uma casa, entre moitas de arbustos, a qual parecia feita para a rainha das flores ou para repousar-se em fresca sesta a aurora.

O inverno despojára parte d'essas galas; embora! Até da propria nudez de algumas arvores resultavam encantos. As folhas crestadas, os ramos despidos, as moitas sem flores infundem tristeza; mas não tem a tristeza poesia tambem? Pode haver completa paizagem onde não haja uns tons escuros de melancolia?

Era um pego largo, pouco fundo, com moitas de juncos pelas barreiras que se esboroavam a cada instante. De cada vez que caia um pequeno torrão, acudiam do fundo peixes em cardume, alguns doirados, outros de prata. Andavam á roda do pego uns homens graves, sem instrumentos de pesca, varando os peixes com olhares de fogo olhares de guloso ou de avaro.

Depois transpondo, á pressa, a porta da cabana, Sahia sem deixar da sãa verdade humana O balsamo suave, o dom consolador! Oh, de certo o Jesus de que nos fallam tanto Não era o que deixava ali, n'aquelle canto Sósinha a mesma dôr! Sorria Deus, no entanto, em toda a natureza! Nas florestas, no val, nas serras, na deveza, Nas moitas dos rozaes, no movediço mar!

Entretanto chegou o mez de abril e toda a charneca se encheu de flores, desde as copas mais altas dos sobreiros até ás ervinhas, que se escondem envergonhadas debaixo das moitas. A burrinha abria muito as ventas, respirando o ar fresco da madrugada, que cheirava a alecrim e a rosmano, que nem eu sei encarecel-o!

N'esta sua quinta, pois, senhorilmente cercada de cedros, de que poucos hoje permanecem para memoria, costumavam elles vir passar com seus amigos algum tempo do anno na montaria dos javalís, que a espessura das moitas então creava, segundo parece, como ainda hoje cria lobos.

Ora, sem o crime, este complicadissimo funccionalismo, cujo presidente é o Creador do céo e da terra, do mar e do sol, da avesinha que regorgeia nas moitas, e do leão que atrôa os desertos, do homem como Alexandre e Napoleão e do homem como José Francisco Andraens, e Manoel Pereira... dizia eu... eu! eu não dizia nada: quem dizia que o crime é necessario era o jornalista, amigo de Guilherme do Amaral, conversando na «Aguia d'Ouro» com Jorge Coelho, alguns dias depois do encontro em que os vimos no capitulo ultimo da primeira parte d'estas biographias.

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