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Terão vozes magoadas a suplicar beijos. E, mais que as suas joias, brilharão os seus grandes olhos... As joias são flores mortas, retalhos de astros que sucumbiram... Essas mulheres são como as joias: os beijos puzeram nos seus corações a dureza, a frieza e a geometrica forma das pedras lapidadas. Prefiro, a todas ellas, o gesto lento e curvo da Bem-Amada quando compõe o seu cabello preto.

Amado ou não, as trovas magoadas Do amor e coração e vida e alento Eu aos teus pés deponho, eil-as rojadas! Ajoelhara a negra suspirando Postas as mãos, os labios contrahidos, Diziam as canções dos seus gemidos Mais do que os prantos com que estava olhando.

Da eſpeſſa nuuem ſêtas & pedradas Chouem ſobre nos outros ſem medida, E não forão ao vento em vão deitadas Que esta perna trouxe eu dali ferida: Mas nos como peſſoas magoadas A repoſta lhe demos tão tecida, Que em mais que nos barretes ſe ſoſpeita Que a cor vermelha leuão deſta feita.

E, exaltado pelas suas palavras, sentia, com effeito, uma piedade que o invadia, uma compaixão verdadeira por aquella pobre creatura, a quem a falta de consolações devia tornar mais intensa a agonia da immobilidade... As senhoras olhavam-se, magoadas com aquelle caso triste d'abandono d'alma, sobretudo pela dôr que elle parecia trazer ao senhor parocho.

Agora co'o furor da mágoa irado, Querer, e não querer deixar de amar; E mudar n'outra parte, por vingança, O desejo privado d'esperança, Que tão mal se podia ja mudar? Agora a saudade do passado, Tormento puro, doce e magoado, Que converter fazia estes furores Em magoadas lagrimas d'amores? Que desculpas comigo buscava, Quando o suave Amor me não soffria Culpa na cousa amada, e tão amada!

Á sombra deste umbroso e verde louro Passo a vida, ora em lagrimas cansadas, Ora em louvores dos cabellos d'ouro. Se perguntares porque são choradas, Ou porque tanta pena me consume, Revolvendo memorias magoadas; Desque perdi da vida o claro lume, E perdi a esperança e causa della, Não chóro por razão, mas por costume.

33 "Da espessa nuvem setas e pedradas Chovem sobre nós outros sem medida; E não foram ao vento em vão deitadas, Que esta perna trouxe eu dali ferida; Mas nós, como pessoas magoadas, A resposta lhe demos tão tecida, Que, em mais que nos barretes, se suspeita Que a cor vermelha levam desta feita.

Se eu as visse, infeliz me não dissera, Bem que subira ao Porto, Bem que na Cruz pendêra. Não ouço as tuas vozes magoadas, Com ardentes suspiros Ás vezes mal formadas. Mas vejo, ó cara, as tuas letras bellas; Huma por hum beijo, E choro então sobre ellas. Tu me dizes que siga o meu destino; Que o teu amor na ausencia Será leal, e fino.

Do lethargo fatal tornára em breve, Mas não para a razão; cada sentido Por dor intensa fôra aniquilado. Como das cordas do arco humedecidas Lassas da chuva, as settas disparadas Vão bater ao acaso, assim do cerebro As magoadas fibras soltavam Desvairados, e vagos pensamentos. O passado, e porvir! Ermo o passado!

Mas despois ja de cansadas As furias do imaginar, Vinha emfim a rebentar Em lagrimas magoadas, E bem para magoar. E deixando-se vencer Os meus fingidos enganos De tão claros desenganos, Não posso menos fazer, Que contentar-me co'os danos. E pedir que me tirassem Este mal de suspeitar Que me vejo atormentar, Indaque me confessassem Quanto me póde matar.

Palavra Do Dia

stuart

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