United States or Saint Helena, Ascension, and Tristan da Cunha ? Vote for the TOP Country of the Week !


Quando entrei no cemiterio, lobriguei, ao fundo, por entre a rama de alguns cyprestes, que orlavam as ruas transversaes, o coveiro a levantar as ultimas pazadas de terra de uma valla. O homem cantarolava assim: /* Menina, que está á janella, A lançar goivos á rua... */

O carro desappareceu entre as ramagens dos choupos que orlavam a estrada; ella voltou os olhos para os cyprestes do cemiterio, como querendo instinctivamente prender-lhes qualquer cousa que lhes roubavam, e ergueu-se a dar o peito ao filho que se movia no berço.

Os Romanos nos banquetes punham coroas de rosas na cabeça e ornavam com ellas as taças por onde bebiam em virtude de crerem que estas bellas flores preservavam da embriaguez. A rosa foi não simbolo da luz, do amor, da voluptuosidade, mas tambem simbolo funerario. Nas lendas persas as rosas e os cyprestes andam unidos; junto dos tumulos plantavam-se antigamente roseiras ao lado dos cyprestes.

N'um campo extensissimo estava eu, e cerrava-se-me o coração, como traspassado do frio do terror. Era ao cahir das trevas. Havia por ahi sepulchros, mas sepulchros semelhantes a dorsos de montanhas: havia por ahi cyprestes, mas cyprestes seculares como o universo, e cujos cimos avultavam como a espessura de um bosque primitivo. O sitio em que eu estava era o cemiterio das nações e dos seculos.

Amen, disseram todos n'um murmurio, que ciciou, se perdeu entre os cyprestes, as hervas, os tumulos e as nevoas frias d'aquelle triste dia de dezembro. Nos fins de maio de 1871 havia grande alvoroço na Casa Havaneza, ao Chiado, em Lisboa.

Sentir, meu bem, de novo, as tuas tranças, Com que tu tantas vezes me vestiste, Enlaçarem-me ainda, á hora triste, Em que os astros reluzem como lanças. E entre as hervas da terra, e os acres cheiros Dos cyprestes, dizer as cousas mil Que diziamos, ó triste! quando abril Fazia colorir os teus canteiros.

Tu que não temes a Morte, Nem a sombra dos cyprestes, Escuta, Lyrio do Norte, Os meus canticos agrestes: .......................................... .......................................... .......................................... .......................................... Tu ignoras os desgostos D'um coração torturado, Mais tristes do que os soes postos, Ou de que um bobo espancado!

Nos quatro cantos de horrorosa estancia Quatro cyprestes lúgubres se elevão; Aves sinistras, rouquejando agouros, Entre os ramos se aninhão.

Parecia-me que as luzes do theatro iam esmorecendo a pouco e pouco até se reduzirem á claridade sinistra das lampadas sepulchraes, o palco e a platéa confundiam-se n'um vasto cemiterio, onde o vento da noite fazia ondular a copa dos cyprestes, por entre cujos ramos passavam os raios da lua, da pallida scismadora, da solitaria amiga das sepulturas.

Topsius gritou O, salvè, pulcherrima! Eu gritei Viva la gracia! Os melros cantavam nas romanzeiras em flôr. Mas adiante o facundo Topsius deteve-me ainda, apontando-me outra vivenda de campo, escura e severa entre cyprestes: e disse-me baixo que era d'Osanias, um rico sadduceu de Jerusalem, da familia pontifical de Boethos, e membro do Sanhedrin. Nenhum ornato pagão lhe profanava os muros.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando