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E desde que entrámos em Portugal quantos não teem ficado para nunca mais voltar a França! Vingámol-os; estão vingados! Vive l'empereur! Vive le marechal! Vive la France! E voltando-se para outra das vivandeiras, que estava proxima, jogou-lhe esta phrase intimativa: Esta é minha; canta tu. E logo, por entre a vozeria, se ouviu cantar; Viva a França! viva a França! Que triumpha na matança! Rataplan!

Minha querida, ainda que para mim Michelet seja o melhor dos poetas, não entendo que das leituras de uma menina se deva proscrever implacavelmente a outra poesia. Quando digo isto refiro-me á poesia rimada, á que canta no ouvido, com uma musica que é muitas vezes traiçoeira. Procure no entanto que seja o mais tarde possivel, que essas vozes de sereia penetrem no ouvido de sua filha.

Ao sopro turvo da primeira rajada de novembro, o pampano vermelho empalidece. Desprendendo-o da haste, o vento leva-o, rolando-o pelo chão e consumindo-o. Um murmurio de dôr lhe canta a morte e um murmurio de esperança a abençoou. Está despojada da opulencia a vinha. Acende-se em seu seio e vem surgindo o sonho dêsse viço que desponta quando a aurora de abril lhe solta a aza.

Aquelles que nem a tiro se lhes abre a cachimonia, assignam versos roubados com toda a sem ceremonia! Não fazem questão de auctor... querem provar seu amor á deidade que os inspira? vão direitos á estante, e d'ali por um instante geme e canta a alheia lyra.

João de Deus não canta para a sociedade, canta para si. Quer discorra por vergeis de poesia singela e perfumada, quer se eleve a alturas desmedidas, não se importa de que lhe não oiçam nem entendam o canto sempre harmonioso.

O sol ardente tom a todas as côres, vida a todos os movimentos: suffoca-se, a poeira céga, e as bagas de suor camarinham na testa. O alemtejano diz pouco, e raro canta; não é misanthropia, é indifferença. O idyllio não póde seduzir a quem vive em ampla communhão com o campo largo, o céu sempre azul, o sol sempre em fogo.

Estou com o nosso admiravel Castilho n'estas memorandas palavras: «Longe de mim negar puerilmente ás cidades suas vantagens sociaes; digo que para a poesia se não fizeram ellas; e que, se n'essa fragua algum engenho poetico resiste, se ahi canta, nunca ha-de ser tanto, nem tão bom, nem tão innocente, nem tão perfumado, como seria sem duvida nos campos.» E a poesia que é? acudiu Affonso cortando-me o riso com que eu celebrava o desconchavo da citação o que é a poesia se não aquelle estado diáphano e sublimado da alma, que se está engolfando e gozando n'um envolucro sadio, depurado de ruins vapores, e puro de toda a exhalação crassa d'um estomago derrancado, azedo, e intumecido?

Ó tu, cuja mão branca e delicada desferia melancholicos gemidos nas harpas de Lutha, tenta ainda consolar-me com teus hymnos poeticos e dolentes. Desperta essas cordas adormecidas, canta, ó Malvina, e reaviva o meu genio, cuja chamma foi sopitada pelos annos implacaveis. Vem a mim, ó Malvina gentil, na obscuridade d'esta longa noite que entristece-me. Porque privaste-me da meiguice de teus cantos!

Mas o que no Brazil ha de mais notavel é que muitos passaros falam. Falam? perguntou o Leotte. Eu sabia do papagaio, observou o Vasconcellos. Nada, não sr., continuou o brazileiro. O bem-te-vi, por exemplo, canta dizendo o seu nome. O tico, que é do tamanho d'um pardal, anda sempre a dizer tico, tico.

D. João V Nuno Ramires brilha na Côrte, ferra as suas mulas de prata, e arruina a casa celebrando sumptuosas festes de Egreja, em que canta no côro vestido com o habito de Irmão Terceiro de S. Francisco. Outro Ramires, Christovam, Presidente da Mesa de Consciencia e Ordem, alcovita os amores d'el-rei D. José I com a filha do prior de Sacavem.

Palavra Do Dia

stuart

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