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Por minha parte, trabalhador obscuro, não me farei jámais cumplice da irreverencia dos meus contemporaneos. Tirarei respeitosamente o meu chapeu para saudar a velhice, sempre que se não degrade a si mesma. E quando ella assignala a sua passagem com um rastro de luz, eu não tenho duvida em confessar publicamente, agora e sempre, que dirijo a minha rota pelo esteiro do seu leme.

Eh capitães de navios! homens ao leme e em mastros! Homens que dormem em beliches rudes! Homens que dormem co'o Perigo a espreitar plas vigias! Homens que dormem co'a Morte por travesseiro! Homens que teem tombadilhos, que teem pontes donde olhar A imensidade imensa do mar imenso! Eh manipuladores dos guindastes de carga! Eh amainadores de velas, fogueiros, criados de bordo!

Oh! temo bem Jesus que tantas pedrarias Façam peso de mais na barca do Senhor, Quando é certo que as mãos de Pedro um pouco frias Mal podem segurar o leme salvador! Por isso quando avisto o espaço que negreja E o mar que se encapella, eu temo que ámanhã Do fendido baixel da tua velha Egreja Apenas reste, á prôa, uma ficção pagã!

A triste viuvez tua, Creança de olhos suaves, Lembra-me as noites sem lua, Lembra-me os ninhos sem aves. Tão bonita e sem amores, Á minha mente recordas Uma jarra sem ter flores Um bandolim sem ter cordas. Oh meiga rôla sem par, Á phantasia revelas Uma barca em pleno mar Sem ter leme e sem ter velas.

Perdido o leme e o rumo ao barco seu, Como é que póde o nauta navegar?... Morreste, e nada tenho commigo! Esp'ranças, illusões, sonhos ditosos D'esses meus dias de prazer, de gosos Voaram todos para Deus comtigo. Vivo triste, sempre dado Ao martyrio, á dor, ao pranto: A vida, por meu mau fado, Não tem para mim encanto!

Das grandes naus, co'a ferrea pella Que sahe com trovão do cobre ardente, Fará pedaços leme, mastro, vela; Depois, lançando arpéos ousadamente Na capitaina inimiga, dentro nella Saltando, a fará com lança e espada De quatro centos despejada.

pois aos mais seus bens a Deosa céga; Que eu tenho aquella gloria, Que a mil felizes nega. Se o vasto mar se encapella, E na rócha em flor rebenta, Grossa náo, q' não tem léme, Em vão sustentar-se intenta; Até que naufraga, e corre Á discrição da tormenta.

Verás em fim, Marilia, As nuvens levantadas Humas de côr azul, ou mais escuras, Outras de côr de rosa, ou prateadas Fazerem no Orizonte Mil diversas figuras. Mal chegares á foz do claro Téjo, Apenas elle vir o teu semblante Dará no léme do baixel hum beijo.

Ao quarto dia, quando a nau se movia ronceira defronte de Cascaes, sobreveio tormenta subita. O navio fez-se ao largo muitas milhas, e perdido o rumo de Lisboa, navegou desnorteado para o sul. Ao sexto dia de navegação incerta, por entre espêssas brumas, partiu-se o leme defronte de Gibraltar.

Despois, na costa da Índia, andando cheia De lenhos inimigos e artifícios Contra os Lusos, com velas e com remos O mancebo Lourenço fará extremos. 28 "Das grandes naus do Samorim potente, Que encherão todo o mar, co a férrea pela, Que sai com trovão do cobre ardente, Fará pedaços leme, masto, vela.

Palavra Do Dia

líbia

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