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Os leitos de rosas e as corôas de violetas, estão hospedando a outros viajantes que vos expulsaram. Resignae-vos, se podeis, á peregrinação, por sobre espinhos, e por entre saudades, cada vez mais espessas. ¡Ah! ¡de quantas, e quantas não vou eu carregado para o ciprestal que ao fundo me negreja!

Negreja sobre o rio uma ponte, ao meio desta um vulto esguio. "Será um marco, uma estatua?" pensaram os cavalleiros. Pinheiro não póde ser: não consta que em taes sitios nasçam. Pardalo ria-se de rios; pontes, fazia tanto cabedal dellas como de um retraço de palha.

Se lanço a mão ao sazonado pômo, De que o pêzo gentil debruça os ramos, Se aqui observo a flavescente arista Espraiar-se opulenta, se negreja Em festões o racimo além suspenso, Sahe delles esta voz, e a mesma em todos: "Marilia, por quem foste ditoso, "De nossa profusão compôs mil vezes "Os nobres dons com que nascer fizera "O sorrizo nos labios do indigente.

Não manches estes Ceos, Tartareo Monstro, Onde jaz da Virtude o trilho impresso. Eco da Magestade, a voz te aterre Do zeloso Ministro infatigavel, Luceno, ao Throno, ás Leis, aos Deoses curvo, Que, em vínculo fraterno atando os Póvos, Os curvos ao Throno, ás Leis, aos Deoses. Negreja, a teu pezar, o horror, que doiras, O Inferno, que não crês, de ti fuméga, E o Remorso tenaz te róe por dentro.

O chronista Brandão, por mal informado, escreve que o castello de Aguiar da Pena se avista com as montanhas de Barroso. Estas montanhas distam seis leguas do castello, e entre ellas e o valle em que negreja a fortaleza gothica estão os cabeços da serra de Alfarella, e no horisonte mais elevado alveja villa Pouca de Aguiar.

E se não, oiçâmol-o, e julgareis: Negreja ao réz do Tibre annoso Helerno, santo bosque, onde levam sacrificios inda agora os Pontífices romanos. Ali nasceu outr'ora, ali vivia a que nossos avós chamavam Grane, casta Nympha, de excelsos pretensores pedida vezes mil e em vão pedida. Era seu exercicio errar nos campos, as feras perseguir com dardo agudo, e as redes emboscar nos fundos valles.

Os vinte annos são a alegria, a innocencia, a expansão; ainda não viveste bastante para provar o travo amargo da vida, não sabes conhecer a tormenta que ha de vir pela nuvem que negreja, nem a bonança pelo santelmo, nem os parceis pelo refluxo da vaga marulhosa, nem o porto pelo perfume embalsamado da terra.

Oh extase! oh relampagos da Gloria! Faustos momentos de ouro, Com que meu gráo comprei na Eternidade! Não me reluz comvosco O Espirito, abysmado em funda trévas, Com gasto, debil fio Prêzo á Materia vil, que rálão Dores! Eis meu termo negreja, Eis no Marco fatal meu fim terreno!... Mas surgirei nos Astros Para nunca morrer: com riso impune zombarei da sorte.

Oh! temo bem Jesus que tantas pedrarias Façam peso de mais na barca do Senhor, Quando é certo que as mãos de Pedro um pouco frias Mal podem segurar o leme salvador! Por isso quando avisto o espaço que negreja E o mar que se encapella, eu temo que ámanhã Do fendido baixel da tua velha Egreja Apenas reste, á prôa, uma ficção pagã!

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