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Indo os deoses, emfim, por montes varios Exercitando os olhos saudosos, Ao crystallino rio tributarios; Topárão dos pés alvos e mimosos As pizadas na terra conhecidas, As quaes forão seguindo pressurosos.

E na verdade, ainda que os Gentios fingião os Deoses conforme os seus caprichos; com tudo, lendo as Historias, não achamos que inventassem um deus a quem fingissem ser tão namorador dos homens como é o nosso verdadeiro Deus; o qual, para mostrar o seu amor aos seus adoradores, e para enriquecel-os de graças, obrou um tal prodigio de amor, fazendo-se nosso perpetuo companheiro, escondido de dia, e de noute dentro de nossos altares, como se não pudesse, nem por um instante, separasse de nós.

Com grandes esperanças ja cantei, Com que os deoses no Olympo conquistára; Depois vim a chorar porque cantára, E agora chóro ja porque chorei. Se cuido nas passadas que ja dei, Custa-me esta lembrança tão cara, Que a dor de ver as mágoas que passára, Tenho por a mór mágoa que passei.

Graças, ó Numes, sucumbio a infame. Heróes, eu vos bemdigo o Marcio fogo, O rápido valor, que n'hum momento A melhor das Nações salvou do estrago... Mas, Deoses, soffrereis, que n'outro clima, Talvez á infamia sua ignoto ainda, Sobre o lenho orgulhoso aporte a Fera, E tóxico respire, e peste exhale: O sacri1egio pune; hum raio, ó Jove, Hum raio a torne cinza, hum raio abysme O ligneo Torreão no equóreo centro Annuiste-me, oh Deos: He chammas todo!

Claros olhos ferir vão Hum coração innocente; Nem ao triste se consente Dar sinaes de seu cuidado! Deoses! quanto he desgraçado Quem adora occultamente! No peito a chamma accendida As entranhas lhe abrazou; Mas da ingrata, que a ateou, He crime ser percebida.

Aqui, ó minha Amada, nem consigo, Venha outro desgraçado Sentir tambem comigo. Mas se esta companhia não mereço; Os Deoses me dão outra, Inda de mais apreço. Não he, não, illusão o que te digo; Tu mesma me acompanhas; Peno, mas he comtigo. Não vejo as tuas faces graciosas, Os teus soltos cabellos, As tuas mãos mimosas.

De gesto accezo, ovante, elle a contempla, Nem hum momento á dor constrange o vicio: Em vil proposição, que as Furias dictão, Profana da Innocencia o casto ouvido, E em cambio da virtude exige o crime. Sciencia. Ceos! Que infamia! Que horror! Prosegue, ó Filha, Sucumbio a Innocencia á vil proposta? Indigencia. Não, que nos olhos meus velavão Deoses, Fautores da Virtude: escuta e folga.

Aqui póde ser bem dirigido De Magalhães o estudo: este deve Ser de vós, claros deoses, escolhido. Assi Mercurio disse; e em termo breve Conformados se vem Apollo e Marte; E voou juntamente o somno leve. Acorda Magalhães, e ja se parte A offrecer-vos, Senhor claro e famoso, Tudo o que nelle poz sciencia e arte.

Ide, o Genio de Lysia, eu que dos Deoses Tive alta commissão de olhar por ella, De engrandecer-lhe, de affinar-lhe a Gloria, E honralla de opulencia incorruptivel; Eu, que espontaneo dera o gráo de Nume Por este, que exercito, augusto emprêgo De escudar Lysia co' pavêz dos Fados, Oh Penuria! oh Sciencia! Eu vos abono Do Ministro sem par, favor, e asylo. Sciencia.

Estes demonios de fórma sensivel, recordando tão ao vivo os deoses do Amenthi e do Tartaro e os idolos que os phenicios, os moabitas e outros gentios visinhos da Judea adoravam, estes demonios não funccionam á toa; cada qual tem seu officio e sua tarefa: o mal que fazem no inferno corresponde ao mal que elles inspiraram e fizeram commetter n'este mundo.

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