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Mas o misero amante, que o sobejo Mal empregado amor lhe defendia Ter de tamanha vergonha ou pejo; Da falsífica Nympha não sentia Senão que o frio do gelado Rheno Os delicados pés lhe offenderia.

Porém elle as dizia a outro peito, Mais, que diamante, inexpugnavel, duro: A lh'encarecia, a que sogeito O tinha em pena eterna o amor puro; Mostrava-lhe este n'alma mais perfeito, Quanto mais offendido, mais seguro: A Nympha mais segura tudo ouvia, Mas nada o duro peito commovia.

Tinha por companheira Amphitrite, nympha marinha. Foi tambem o domador dos cavallos, e pae de Pégaso, cavallo alado, que nasceu do sangue de Medusa. Adoravam-n'o em Athenas a par de Athené. O seu culto celebrava-se principalmente em Chypre, em Cythera, e em Gnido. De Ares e de Aphrodite nasceu a Harmonia, divindade de Thebas e esposa do phenicio Cadmo, fundador da cidade.

o que é pouco lisongeiro para a belleza d'essa nympha, que vinha a ser hyper-ruiva, se acreditarmos as asserções do cantor dos Lusiadas. N'este ponto tornei eu a interromper a bolsa tão prodiga em reflexões. O espanto, em que me colloca a sua erudição, impede-me de reprehender energicamente o tom com que falla n'essa gloria nacional. Mas diga-me, quem a fez tão instruida?

Pois sôbre tantos damnos inda vejo Para dar-me outros mil hum olhar brando, E para os não curar hum duro peito. Deixa Apollo o correr tão apressado, Não sigas essa Nympha tão ufano: Não te leva o amor, leva-te o engano Com sombras de algum bem a mal dobrado. E quando seja amor, será forçado; E se forçado for, será teu dano.

A camisinha de gaze, bordada a soutache de filigrana d'oiro, collava-se aos seus seios pequeninos e direitos: vastas, fôfas calças de foulard côr de côxa de Nympha, que lhe davam uma graça de serralho, recahiam sobre o tornozêlo fino, coberto de meia de seda amarella: e apenas tres dedos da minha mão cabiam na sua chinelinha...

Lembrai-vos da verde árvore Penêa, Que foi ja n'outro tempo Nympha bella, E Cyparisso angelico mancebo; Ambos verdes com lagrimas de Phebo.

Mal póde a noite escura, Amando a sombra fria, Mandar-me em sonho a luz formosa e bella, Que se não torne em dia, De seus luzentes raios inflammada. Oh vista desejada De graciosa Nympha e viva estrella! Nesses formosos olhos, d'enlevada, Minh'alma se escondeo, Quando ordenava o Ceo Que vivesse comigo desterrada.

Corre a ama assustada; acha nas faces do caro alumno seu lavado em sangue das brutas garras os crueis vestigios. ¿Que fará? vê-lhe o rosto exangue, murcho, que na côr arremeda as tardas folhas do rígido inverno bafejadas. Corre a Grane; o successo lhe relata. «Cobra valor a Nympha lhe responde; viverá teu alumnoEntrada ao berço, acha a mãe, acha o pae, sôltos em pranto.

Pois como? tão asinha assi s'esquece Huma verdadeira, hum amor fino? BELISA. Oh altas semideas! pois padece Em vosso rio a honra delicada De quem tamanha fôrça não merece: Ou seja por vós, Nymphas, preservada; Ou em arvore alguma, ou pedra dura Me deixai velozmente transformada. ALMENO. Ah Nympha! não te mudes a figura: Nem vós, deosas, queirais qu'eu seja parte De se mudar tão rara formosura.