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Exangue do pungir da Dor que nunca o abandona, ou na solidão dos montes o encontre ou, perdido, vagueie entre o tumulto das multidões humanas desvairadas, o poeta parou no seu caminho e contemplando a serrania e o prado que a seus pés se alargavam repousados em sereno esplendor, deixou cerrar seus olhos deslumbrados e adormeceu, dormindo o torpor magoado dos vencidos.

A um d'esses ramos, o mais arido para mim, o que nada admira pertencem os seus tão notaveis artigos jornalisticos, quasi todos compilados nos volumes Politica e economia nacional e Carteira de um jornalista, os seus opusculos e livros sobre o Regimen das riquezas, o Socialismo, as Eleições e até o seu magnífico projecto de Lei de fomento rural, que póde bem chamar-se um programma completo de restauração patriotica, uma especie de systema de hygiene applicado ao organismo exangue de um paiz que, primitivamente destinado a uma existencia modesta e rudemente tonica de trabalho rural, de obscura felicidade sem historia, se gastou nos excessos e nas aventuras d'esse sonho ultramarino que o fez viver, é certo, e que lhe deu renome, mas que o condemnou á longa e incuravel anemia de que todos morremos hoje aos poucos...

Ha mil annos! ha mil! Que é d'ella a tua esp'rança? Ainda, como então, Amor traduz Vingança, E é o int'resse glacial das almas o sudario! Ainda, como então, víras o mundo exangue? E ouvíras perguntar: «De que serviu o sangue Com que regaste, oh Christo, as urzes do Calvario?!» Coimbra, Novembro, 1862. VARIANTE DO 2.^o TERCETO

Como desejaria estar entre ellas, correr animosa ás trincheiras, servir polvora e bala aos luctadores, accudir aos feridos, estar ao lado de João quando o trouxeram n'uma maca, exangue!

A reacção mais desbragada e mais insolita tomaria então conta da França, que n'esse momento decapitada, mutilada, exangue e sceptica, não achava dentro de si nem uma energia redemptora, nem uma crença activa, nem uma fibra que não estivesse morbidamente combalida.

, no campo da carnagem, Mutilado um corpo jaz... Ficaram-lhe alli seus ossos... Pois que foi um d'entre os Vossos Real Senhor! não terá paz. Nem a paz dos que morreram Sem a nodoa da traição Nem a paz da sepultura Ao fiel que honrado jura Morrer sob o seu pendão se abraça ao corpo exangue No abandono da viuvez A que alli vive arrastada Mendigando, envergonhada, Improperios... talvez!

Rolam, desabam, com fragor e espanto, Os astros pelo céo, frios e escuros! Vacila o sol e os santos desesperam... Tedio reçuma a luz dos dias vãos... Ai dos que juntam com fervor as mãos! Ai dos que crêem! ai dos que inda esperam! Irmãos, amei a Deus, com profunda... Por isso vago sem conforto e incerto, Arrastando entre as urzes do deserto Um corpo exangue e uma alma moribunda

«Nunca te deixarei sem trégoa e sem abrigo!... «Nem nos paços reaes, nem mesmo a sós comtigo «nem nos uivos da festa, os hymnos do Respeito, «nem na sombra do sonho e a noute do teu leito «nem mesmo sobre a terra, inanimado, exangue! «Ha sangue em tuas mãos em teus vestidos sangue! «O sangue é que te lança a sua maldição. Sempre o Espectro cruel, sempre a eterna visão! *A Justiça*

Julio de Montarroyo, nas evocações da sua amada, não via a pobre e andrajosa creatura de face cadaverica, que o mestre Tomba encontrara exangue no seu caminho: via a gentilissima e encantadora noviça que, no convento do Sardão, proferira os sagrados votos, envolta n'uma nuvem de incenso, entre o resplendor das luzes e os canticos das religiosas suas companheiras de e martyrio.

E arrastava-se assim no fim do dia quando toda exangue, Uma roseira avista que tingia A côr rubra do sangue: Então dorida estatua, hirtos os passos, Ai de mim! ai de mim! Gritou, convulsa a Mãe, torcendo os braços, «Aqui passou CainNo principio eram mais doces os olhares Socegados de Deus! Era mais verde o manto destes mares E mais azues os ceus!

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