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A nao grande, em que vay Paulo da Gama, Quebrada leua o maſto pello meyo, Quaſi toda alagada: a gente chama Aquelle que a ſaluar o mundo veyo: Não menos gritos vãos ao ar derrama Toda a Nao de Coelho, com receyo, Com quanto teue o meſtre tanto tento Que primeiro amainou que deſſe o vento: Agora ſobre as nuuens os ſubião As ondas de Neptuno furibundo, Agora a ver parece que decião As intimas entranhas do profundo.

74 Os ventos eram tais, que não puderam Mostrar mais força do ímpeto cruel, Se para derribar então vieram A fortíssima torre de Babel. Nos altíssimos mares, que cresceram, A pequena grandura dum batel Mostra a possante nau, que move espanto, Vendo que se sustém nas ondas tanto. 75 A nau grande, em que vai Paulo da Gama, Quebrado leva o masto pelo meio.

Despois, na costa da Índia, andando cheia De lenhos inimigos e artifícios Contra os Lusos, com velas e com remos O mancebo Lourenço fará extremos. 28 "Das grandes naus do Samorim potente, Que encherão todo o mar, co a férrea pela, Que sai com trovão do cobre ardente, Fará pedaços leme, masto, vela.

Hiaſe pouco & pouco acrecentando E mais que hum largo maſto ſe engroſſaua, Aqui ſe eſtreita, aqui ſe alargaquando Os golpes grandes de agoa em ſi chupaua: Eſtauaſe co as ondas ondeando, Encima delle hũa nuuem ſe eſpeſſaua, Fazendoſe mayor mais carregada Co cargo grande dagoa em ſi tomada.

20 "Ia-se pouco e pouco acrescentando E mais que um largo masto se engrossava; Aqui se estreita, aqui se alarga, quando Os golpes grandes de água em si chupava; Estava-se coas ondas ondeando: Em cima dele uma nuvem se espessava, Fazendo-se maior, mais carregada Co'o cargo grande d'água em si tomada.

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