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Sobre a banca de trabalho de todas as mulheres distinctas, entre o cestinho de bordado e a jarra de violetas ou de rosas, achava-se então o gracioso volume das Miniaturas, e muita voz feminina tremula de commoção, e muita voz de artista, ebrio da belleza da fórma, repetia com enlevo essa doce elegia adoravelmente sentida, que se chama Alguem, esse poema de inconsavel e vaga tristeza, que se intitula: Arrependida, e a Noiva, e o ramo de saudades e de lyrios entretecido sobre o tumulo de Modesta e a esplendida Nera, e a esculptural e voluptuosa Sara, e a ineffavel e consoladora Transfiguração.

Mysteriosa flor! a sua extranha magoa A ninguem o dirá seu calix pensativo, E a morrer morrerá, calado, firme, altivo, E nobre como um rei, na sua jarra d'agua! fora morre o sol, como um desgosto humano, Voam aromas bons no ar quente e calado; Vae-se esvaindo a luz, e triste, e socegado, Vê-se um jasmin morrer em cima d'um piano.

Uma manhã Emilio da Cunha achava-se com Valentina em uma pequena, mas elegante sala, que deitava sobre o jardim por que elles tinham deixado a sua pobre morada, trocando-a por outra mais decente Emilio da Cunha sentado junto d'uma mesa, sobre a qual se achava uma magnifica jarra de flôres, olhava sorrindo para Valentina, que, de , junto d'um açafate em que estavam dous pombinhos, reprehendia, acariciando-o, um d'elles: Eis-te aqui, meu bello fugitivo lhe dizia ella pensavas que era voltar para te ser concedido o perdão, depois de me teres feito soffrer com a tua ausencia e ingratidão?

Descendo a escada, atrás da espôsa, Nuno ainda ria, jovialmente, enquanto Frederico se encerrava no escritório, diante dum tinteiro, de cadernos de papel de cartas e duma jarra com rosas frescas que Júlia tôdas as manhãs renovava para que ali houvesse continuamente graça, côr e perfume.

Ide aos parterres das Tulherias, que foi um jardim de principes, colhei uma rosa d'aquellas com que outr'ora a imperatriz Eugenia enflorava os seus bellos cabellos, e deponde-a sobre uma fina jarra de Triana n'um palacio de Sevilha: havereis conseguido copiar a graciosa individualidade de Mercedes.

Cheio de vida ainda, idyllico, ideal, Talvez lamente o amor, na sua jarra d'agua! Mysteriosa flor! que caprixosa magoa O virá a pender na haste virginal?! Talvez lamente o Sol a luz vermelha viva? O sol que vae morrer o bello agonisante! Talvez que chore a lua a lua pensativa! Que lhe venha lavar a alvura soluçante! Quem foi a branca mão olympica, divina, A mão macia, ideal traidora que o colheu?

Inda a névoa tolda o rio, O sol ja vem a rasgar, Pela incosta do castello Vai um romeiro a cantar: «Sanctiago de Galliza, Longe fica o vosso altar: Peregrino que la chegue Não sabe se hade voltarNa incosta do castello Uma fonte está a manar; Donzella que está na fonte Poz-se o romeiro a escutar» A donzella está na fonte, A jarra cheia a deitar: «Bemditto sejais, romeiro, E o vosso doce cantar!

Sobre a mesa sem espelho, a jarra de flores entre duas velas de cera alvissima, e alguns livros, d'estes cuja leitura se interrompe a scismar, e se continua mentalmente por uns mundos nunca vistos, em que tudo são maravilhas.

O pavimento achava-se literalmente alastrado de objectos de impossivel enumeração; aqui, umas luvas, calçadas pela primeira vez na vespera e postas de lado como inuteis; alli, alguns ramos de flores desfolhadas e murchas, cuja posse, procurada talvez com incansavel insistencia, trouxe depressa após si o abandono e o esquecimento; n'outros pontos, charutos meio consumidos, os fragmentos de uma preciosa jarra de porcelana da India, um livro, que commettera o delicto de não excitar a curiosidade, uma cadeira derrubada com o fardo que lhe pesou sobre o espaldar; cartas, collarinhos, retratos, lenços, chicotes.

A triste viuvez tua, Creança de olhos suaves, Lembra-me as noites sem lua, Lembra-me os ninhos sem aves. Tão bonita e sem amores, Á minha mente recordas Uma jarra sem ter flores Um bandolim sem ter cordas. Oh meiga rôla sem par, Á phantasia revelas Uma barca em pleno mar Sem ter leme e sem ter velas.

Palavra Do Dia

stuart

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