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Não sabe a flôr quem manda a luz do dia, Nem quem lhe esparge o nectar que a deleita Ao vir raiando a aurora, E ella agradece as lagrimas que aceita, E ella as converte em balsamos que envia Ao mysterio, que adora. Coimbra. Que bonita, meu amor! Que perfeita, que formosa! A ti pozeram-te Rosa, Não te fizeram favor. A rosa, quem ha que a veja Bandeando, sem gostar?

De qualquer lado que a encaremos, para qualquer lado que a voltemos, ella sempre esparge luz e chama a nossa vista.

Ouvir-lhes a dôce voz... interromper essa ausencia eterna, a eterna saudade que nos deixára o perdêl-os! Sonhar é esta piedade do ceu pelas nossas dôres; esta mão cheia de flôres que Deus esparge nos gelos! Tudo mais são pesadelos. Pois eu sonhei, e não digo o sonho que tive então.

Com a patrôaEste grito sublime de clareza e de concisão esparge no facto um raio de luz juridica e lança um immenso clarão de legalidade e de justiça sobre o chifarote brigantino destinado á perfuração das damas. A unica coisa que se nos offerece reprehender na peça do sr. Ansúr, por innumeros titulos superior á do sr.

De luz, de encanto, de alegria infinda, Aquelle rosto seductor esplende, Brilha a ventura em sua face linda, E vivo fogo o seu olhar accende! Como a existencia para nós é bella Entre a verdura d'esta amena estancia! Aqui suspira a viração singela, E esparge a rosa virginal fragrancia.

O nascimento de um filho varão logar a grandes festas. O pae offerece ao seu Deus, côco e assucar, esparge a casa com bosta de boi diluida em agua para afugentar os maus espiritos. Todos os que habitam a casa esfregam a cabeça com oleo de côco, lavam-se e purificam-se.

Aqui tem, pois, D. Antonio da Costa, o foco do progresso que esparge raios de luz para as aldeias septentrionaes do Minho, em quanto o Porto alastra no sul os caixeiros contaminadores, que levam comsigo a corrupção dos romances e as tentações do cabello unctuoso com a risca ao meio da cabeça, lasciva como o dorso d'um gato d'Angora.

Ó seculo de ferro! ó geração escrava! que ouves Satan ladrar na noute do Evangelho, no teu sollo do Mal, sobre teu sollo em lava, cae a agua do ceu como n'um poço velho! Sim a agua do ceu que faz viver a flôr mal que no poço cae transforma-se na lama! Ó seculo de ferro, ó seculo de horror, que fazes tu da Voz, que em teu deserto clama? Que fazes tu da Voz que ouço passar nos ventos, prégando a Negação, n'um funebre arrepio, que ouço clamar na noute em uivos e em lamentos como um ladrar feroz de ruivo cão sombrio? Que fazes tu da Voz dos teus prophetas santos que dão prantos de sangue ás tuas vexações, e do carro de fogo arrojam os seus mantos que arrastam á Revolta o mar das multidões? Que fazes tu? Tu ris! Tu vaes como a rameira vender teu deus, teu ceu, tua honra ao lupanar. A Justiça tornou-se em velha alcoviteira. A Egreja ri na orgia, e Christo deixa o Altar! O Desespero crú esparge o seu veneno na taça d'ouro e onyx das jovens illusões. O Odio faz ouvir o seu terrivel threno. O Mal com a tenaz aperta os corações! A virginal Poesia, a virgem d'alvas vestes ergue aos ceus suas mãos, brancas como o alabastro. Traz a Lyra na mão vestida de cyprestes. Seu santo coração flameja como um astro! ella faz ouvir n'um seculo corrupto sua Lyra de bronze ao temporal da Sorte! ella faz ouvir seu alaúde em luto que notas crueis de Maldição e Morte.

A viração tenuissima da tarde passa e murmura um cicio quasi imperceptivel na folhagem. Em volta do circulo alvacento que o luar esparge no ceu, scintillam algumas estrellas no azul do firmamento, que parece o leito recamado de saphyras em que se reclina a rainha da noite.

Palavra Do Dia

alindada

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